Poetando
Olho as Minhas Mãos Olho as minhas mãos: elas só não são estranhas Porque são minhas. Mas é tão esquisito distendê-las Assim, lentamente, como essas anêmonas do fundo do mar… Fechá-las, de repente, Os dedos como pétalas carnívoras ! Só apanho, porém, com elas, esse alimento impalpável do tempo, Que me sustenta, e mata, e […]