Formas de amar – Maria Emilia

No desvelar da existência, o ser humano vai tomando consciência de si e do outro. Nesse encontro, o amor acontece e se transmuta em muitas faces. Hoje, quem compartilha sua forma de amar é a querida Maria Emilia, do blog De olhos fechados.

Música sugerida pela participante

Quando se ama não é preciso entender o que se passa lá fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós.” Clarice Lispector

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É assim que me sinto amada…

São tantas as faces do amor, tantas as formas como ele acarinha a vida da gente – filhos, pais, namorados, companheiros, amigos, colegas de trabalho, vizinhos… E essa lista aumenta, diminui ou se modifica na capacidade de cada um de nós em reconhecer quando ele nos “flecha” como desejamos.

Eu tenho total consciência de que fui muito amada e assim me senti em inúmeras épocas da minha vida, pois acredito que a vida da gente é feita de fases e para cada uma delas nossa exigência se faz presente. É essa exigência que, muita vez, nos faz perder grandes  oportunidades de nos sentirmos amadas, mas só  vamos enxergar isso mais tarde e aí… Passou.

No meu momento atual, tenho certeza que me sinto amada pelo que importa: filhos, irmãos e suas famílias e as escolhas que fiz pelas estradas que caminhei: amigos, ex-vizinhos, colegas de trabalho… Mas o amor que  me faz sentir amada, como mulher, eu já o vivo há alguns poucos anos…O amor que me faz melhor pelo absoluto atrevimento da confiança que nos damos um ao outro e aí o milagre aconteceu,  caminhamos de mãos dadas pela vida lado a lado, com semelhanças de pensamento, com o frenesi que só a tranqüilidade nos permite sentir e sem a menor culpa… Esse amor me fez conhecer a liberdade e por isso eu hoje digo com toda certeza que só me sinto amada quando vivo LIBERDADE… TOTAL E IRRESTRITA.

Maria Emilia Xavier

Obrigada amiga pela participação tão expressiva. No seu contar percorremos as veredas do amor que  na dança do eu e você , no tempo e no espaço, retorna ao SER.

Norma

Comments

  • Denise
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    Outra vez em evidência o ser livre, ser quem se é para dar e receber amor…não é possível forjar à brasa um alguém para ser moldado às situações e pessoas, são as pessoas e situações que nos moldam, nos transformam ao ponto de nos reconhecermos, adequarmos e complementarmos nessas relações. Porém, precisamos compor, construir as relações, e as dificuldades que venhamos a ter nessa caminhada é que muitas vezes impedem de recebermos o que desejamos….flexibilidade, gratidão, tolerância, ajudam muito a não perdermos pessoas importantes pelo caminho…como tão bem colocou Maria Emilia em suas sábias e bonitas palavras….

    A cada série, mais interação e aprendizado, muito bom Norma!
    Um grande abraço Maria Emilia, adorei – a música inclusive!!!

  • Yasmine Lemos
    Responder

    Oi Emilia,
    o esteio é a família, o amor que brota é natural quando sincero. O amor livre é o que nos faz sentir mais perto da liberdade plena. Adorei sua participação!
    Beijos

  • chica
    Responder

    Ter essa certeza de ser amada pela família, amigos, que estão pertinho de nós, é muito legal e só faz bem!!!

    E realmente, essa liberdade é fundamental.

    Linda participação! beijos às duas,chica

  • Tina
    Responder

    Fiquei feliz com sua visita ao meu blog, vim logo retribuir…e que gostoso estar aqui ! Muito boas postagens e de grande valor… família para mim é o maior bem, o maior tesouro.
    bjs
    Tina (SONHAR E REALIZAR)

  • Valéria
    Responder

    Oi Norma!
    Oi Maria Emilia!
    Vivenciar o amor em todas as nossas relações sociais é tudo de bom e com a maturidade de viver esta liberdade e sentir sua vida completa é maravilhoso. Sinta-se uma felizarda menina, pois a vida não presenteia a todos dessa maneira não. Seu depoimento foi muito sincero e suas colocações muito sábias.
    Beijinhos para as duas!

  • C.
    Responder

    O amor é um sentimento transformador… mesmo nas fases em que somos mais exigentes, e deixamos passar as oportunidades, ele nos tranforma sempre pra melhor.
    Que bom encontrou o “teu” amor nessa fase de maturidade, e soube dar o devido valor e comemorar!
    Adorei o texto e a música também, parabéns!

  • Roselia Bezerra
    Responder

    Olá, queridas
    A maturidade nos enche de novas formas de amar… Ainda bem!!!
    A real forma da Emília ficou clara pra nós… bem expressiva e objetiva!!!
    Bjm de paz e amor às duas

  • Toninhobira
    Responder

    Não poderia haver fechamento mais lindo e profundo como o da Emilia.
    Amar é ter esta liberdade de se sentir livre independentemente.
    Parabens Emilia por esta reflexão e conclusão.
    Parabens Norma pela pagina.
    Parabens voces pelo dia do blogueiro.
    Carinhoso abraço.
    Beijo.

  • Norma Emiliano
    Responder

    Grata Maria Emilia por sua participação, favorecendo o olhar através do tempo em direção a sua maturidade amorosa. Outono, estação que iniciamos e que associamos a fase da maturidade.

    ”O amor muda como as folhas das árvores no outono.
    E, se eu for capaz de entender isto, serei capaz de amar.”

    (Emily Brönte)

    Obrigada a vocês parceiros desta caminhada amorosa. Amanhã, temos a participação de Maria Luiza (lulu).
    Parabéns a todos pelo nosso dia (Blogueiro).
    bjs
    Norma

  • Socorro Melo
    Responder

    Olá, Norma e Maria Emília!

    O amor se apresenta de várias formas, e para cada momento da vida, varia de intensidade, dependendo da nossa maturidade. E, para amar, é imprescindível que tenhamos liberdade.

    Grande abraço
    Paz e Bem!

    Socorro Melo

  • Nina
    Responder

    Vc tem razao Emilia, essa base familia é o que fortifica a gente, faz a gente se sentir amada, principalmente depois que passa uma tempesatade, mesmo que tenha sido aquela, num copo d´agua.

  • Bel Rech
    Responder

    Maria Emília, essas fases e épocas que nos fazem amar e nos sentimos amadas, é um fato…Eu acredito que nunca é para sempre, tudo passa, mas amor de pessoas especiais que marcaram é o que fica, dos familiares e principalmente dos filhos…
    Beijoooooo
    Norma querida, beijão!

Grata por sua visita sempre bem-vinda.

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