Paixão pela palavra

A vida nos dá oportunidade de termos várias paixões.  Minha inspiração para este post veio de um programa dedicado à Manuel de Barros denominado A Paixão pela palavra. Manoel Wenceslau Leite de Barros nasceu em Cuiabá (MT),   em 19 de dezembro de 1916. Formou-se em Advocacia, mas é poeta de profissão,  teve 25 livros […]

Flores para você

BOM DOMINGO Ao Vento Fica comigo, mas não posso pedir ao vento que sopre ao alcance de meu ouvido, ou à terra que abençoe nossos longos segredos -nem mesmo da luz querer ouso que se demore em meu abrigo. Quando os dados lançados e até meu silêncio contra toda certeza parecem que conspiram – e […]

Apenas um dia

Imagem google Ontem, por aqui, em minha caminhada observei o dia e nasçe em mim este pretencioso poeminha. Apenas um dia No dia cinzento teima a melancolia. Ruas vazias, mentes e corpos, indolência. No sabor do tempo,  amargura da vida. Num canto da rua, um pedinte No outro lado,  buracos na calçada. Diante de um […]

Poetando

Imagem Google Há muita gente eu sei que não gosta de versos, Porque…não sei…talvez porque não queira, Daí a asserção de críticos diversos: Morrerá no Porvir, a poesia inteira. Eu me esteio a mim mesmo em pontos controversos: A ciência julgada austera e sombranceira Pousa no fictício os pedestais enversos Que sustêm uma bíblia eterna […]

Criança, este é o seu dia?

Imagem Google CRIANÇA Criança Cabecinha boa de menino triste, de menino triste que sofre sozinho, que sozinho sofre, — e resiste, Cabecinha boa de menino ausente, que de sofrer tanto se fez pensativo, e não sabe mais o que sente… Cabecinha boa de menino mudo que não teve nada, que não pediu nada, pelo medo […]

Relações interpessoais

Imagem Google Olhos Dois pássaros voam, de um leve azul inebriados. De onde os vejo Só há o espelho quieto de um lago. E já não sei o que é mais visível se o que enxergo, com meus olhos, ou se aquelas flautas moventes sincronizadas, que sonho com os olhos quietos do lago. Fernando Campanella […]

Poetando

A Uma Passante A rua, em torno, era ensurdecedora vaia. Toda de luto, alta e sutil, dor majestosa, Uma mulher passou, com sua mão vaidosa Erguendo e balançando a barra alva da saia; Pernas de estátua, era fidalga, ágil e fina. Eu bebia, como um basbaque extravagante, No tempestuoso céu do seu olhar distante, A […]

Poetando

Finalizo as homenagens dos poetas nascidos em setembro com Juvenal Galeno da Costa e Silva que  nasceu em Fortaleza, CE, em 27 de setembro de 1836, e morreu na mesma cidade,aos 95 anos. Seus versos reproduzem os costumes, as crendices, os folguedos, os sentimentos e a bravura do povo de sua terra. Soneto Quanta lucta, […]