Como dançamos?
Cada pessoa tem seu próprio tempo, ou seja, ritmo que emprega em tudo que realiza limites pessoais. As experiências pessoais, principalmente na infância e do espaço que elas cresceram, influenciam a forma do desenvolvimento de cada um; suas histórias são únicas.
Na dança, cada música traz um ritmo e entre casal ou grupo é necessário harmonizar os passos. Quando dançamos solo podemos fazer movimentos de acordo com nossos limites e trazer a harmonia.
O desafio é como se estar atento aos seus próprios limites e ao outro. Estamos numa sociedade em que a velocidade associada ao individualismo e a competição podem escravizar as pessoas sem elas se darem conta.
Muitos conseguem dançar conforme a música e quando se percebem não se encontram mais.
Ficando em silêncio "Se não estivéssemos tão empenhados Em manter nossa vida em movimento, E pelo menos uma vez pudésemos não fazer nada, Talvez um enorme silêncio Pudesse interromper a tristeza De nunca entender a nós mesmos E de nos ameaçarmos com a morte." Pablo Neruda
Comments
Ryk@rdo
Publicação poética muito bela de ler.
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Cumprimentos poéticos.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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chica
Linda poesia e reflexão…Gostei! Ótima semana! bjs, chica
lis
Dançar conforme a música , Norma
É o que temos a fazer_não há mais remédio …
Boa reflexão e poema de Neruda.
Abraço e boa semana..
roseliadosreisbezerra
“Muitos conseguem dançar conforme a música e quando se percebem não se encontram mais.”
Boa tardinha, querida amiga Norma!
Como rebanho… sem pastor… o pensamento acima…
Uma propicia reflexão para o mês da saúde mental.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos com carinho de gratidão e estima
Olinda Melo
Olá, Norma
A dança constitui um dos melhores momentos na nossa vida.
E o mais interessante é que é um óptimo exercício aliado
ao prazer de ouvir música. Um par tem de coordenar os
passos, na dança como na vida.
Bela citação de Neruda. Por vezes o silêncio faz bem.
Uma forma de nos ouvirmos a nós próprios.
Beijinhos
Olinda
Anete
Olá, Norma.
Gostei bastante do seu post, trouxe-me uma reflexão alegre e encorajadora. “Dançar”, harmonizar os passos é muito importantes em cada relacionamento. No casamento é preciso “um balançado sublime” para que o ritmo seja sempre cativante.
Bjs e feliz Fevereiro.
taislc
Olá, Norma, gostei imenso da reflexão:
“Estamos numa sociedade em que a velocidade associada ao individualismo e a competição podem escravizar as pessoas sem elas se darem conta.”
E o poema é belíssimo e verdadeiro.
Um feliz fim de semana, paz e alegria, sempre!
Beijinho
toninhobira
Uma bela partilha com uma introdução perfeita para agitar uma reflexão sobre os movimentos e de como nos portamos diante deles. Dançar conforme a música, pode parecer até uma provocação, mas é sim uma saída para muitos. Buscar o silêncio profundo e nele mergulhar para emergir fortificado e atento aos movimentos que nos levam nesta travessia.
Grato pelo Neruda.
Que a semana esteja numa leve dança amiga.
Beijo
Ana Freire
Uma publicação super pertinente!
Temos de ser nós, a descobrir os nossos próprio ritmos… e os mais adequados para nós… e os nossos próprios limites! Senão também nós seremos vitimas de nós mesmos e cúmplices de um mundo desumanizado.
Adorei o texto!!! Se me der licença ficarei com o mesmo debaixo de olho, para o destacar qualquer dia, por lá no meu canto, com o respectivo link para aqui, evidentemente!
Beijinhos
Ana
Norma Emiliano
Grata Ana Freire querida por suas visitas e comentários tão preciosos. Uma honra o que me socilita, fique à vontade e avise-me. Gratidão.