Dia Mundial do Diabetes

diabetes

Aderindo ao convite da Teresa Cristina do blog Acolher com Amor,  dedico este post ao   Dia Mundial do Diabetes que acontece todos os anos no dia 14/11.

Neste dia,   o mundo se une afim de divulgar informações, pesquisar entre as pessoas para saber se são ou não diabéticas  e fazer campanhas preventivas. Além disso, vários monumentos em diversas partes  do mundo são iluminados com a cor azul (simbolo).  Aqui, no Estado do Rio de Janeiro, o Pão de açucar aderiu a campanha….  saiba mais…

 

Diabetes e o  contexto familiar

A família é o grupo primário de relacionamento  no qual as ações, comportamentos e hábitos sofrem influências  cíclicas e de múltiplos fatores.  Assim sendo, cada membro tem seu estado de saúde influenciado por este contexto, bem como influencia o funcionamento da unidade familiar.

O diabetes é  uma doença  crônica, de etiologia incerta, com possíveis complicações futuras,  significando uma crise vital para as famílias.  Ao ser diagnosticada exige modos de enfrentamento, mudanças nas auto definições do paciente e da  família e um período de adaptação.

A doença promove mudanças significativas na relação que o paciente diabético tem com seu próprio corpo e com o mundo. Há  contínuo conflito entre o desejo de se alimentar e a necessidade de contê-lo

É importante que se observe a interligação entre a doença e os ciclos de vida do indivíduo e da família, assim como compreender o processo de vida familiar ( valores, crenças, hábitos, estilo de vida, etc.).

Em relação a criança, os sentimentos dos pais frente a doença desempenham importante papel nas reações da criança , ou seja , as atitudes familiares influenciam decisivamente na forma de aceitação, ou não do jovem diabético.

Algumas características familiares afetam a resposta à doença,  entre elas, encontram- se:  a rejeição a doença , gerando o descuido com a criança, desinteresse pelo tratamento, provocando  na criança sentimento de rejeição e inferiorização;  a superproteção, que pode levar a menor autonomia pessoal  ao paciente. Por outro lado, atitudes de controle perfeccionista dos pais em relação ao diabetes podem acarretar na criança comportamento obsessivo-compulsivo ou de rebeldia  aos planos terapêuticos para adequado tratamento.

É importante que as famílias não se definam pela doença quando as rotinas, planos, rituais e prioridades da família precisam ser colocados de lado. Neste sentido,  a Terapia familiar ajuda na ressignificação de como preferem se definir após a doença . Por outro lado, é  necessário que não se confunda a existência da doença com a existência do paciente, ou seja,  que se esclareça que a identidade e objetivos da família incluem o paciente, mas que podem não incluir a doença.

Em situações de agravamento da doença, dependência do paciente, o apoio mútuo entre os membros familiares, em relação às necessidades emocionais e físicas,  diminui a carga de exaustão,  podendo ser mais fácil definir novos sonhos  e novas ações.

Norma

Comments

  • Sonia Beth
    Responder

    Norma, um excelente post. Utilidade pública em primeiro lugar.
    Um excelente dia pra voce.

  • chica
    Responder

    IUmportante postagem essa,bem esclarecedora e que pode ajudar!

    um beijo,tudo de bom,lindo domingo!chica

  • Ronda
    Responder

    Oi Norma,
    Importante mensagem. Tenho vários casos na família de diabetes, e é preciso conscientizar sobre a gravidade e necessidade de tratamento desta doença.
    Abraços!!

  • Nilce
    Responder

    Muito importante sua divulgação Norma.
    Parabéns pelo post muito esclarecedor.

    Bjs no coração!

    Nilce

  • Toninhobira
    Responder

    Um mal que poucos se cuidam e este faz milhares de mutilados por ano,quando não mata mesmo. Bem interessante esta sua atitude,digna de pessoas que se preocupam com a informação.Um abraço Norma. Bju de luz nos seus dias.

Grata por sua visita sempre bem-vinda.

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