Eu me (re)conheço?
Pensando na série que pretendo lançar em fevereiro, Como me reconheço, considerei que trazer o tema deste post pode ajudar na elaboração da construção das participações dos que aceitaram a proposta. Inclusive, sugiro que se a leitura não for clara que façam perguntas nos comentários.
O autoconhecimento é fundamental para desenvolver o amor por si mesmo e fortalecer a autoestima.
Quem sou eu? Onde estou? Para onde vou? São perguntas complexas de serem respondidas e acompanham o homem por toda a história da humanidade. De acordo com Ernst Cassirer o homem: “é a criatura que está em contínua procura de si mesmo e que todos os momentos de sua existência, precisa escrutar as condições da mesma” (CASSIRER, 1997, p.22).
Desde os antigos filósofos a importância do autoconhecimento vem sendo apontada: O desenvolvimento da consciência de si mesmo, o refletir sobre as próprias limitações, capacidades, bloqueios, dificuldades, perdas e conquistas possibilitam o encontro consigo mesmo e eleva a autoestima e autoconfiança.
O autoconhecimento, segundo a psicologia, significa o conhecimento de um indivíduo sobre si mesmo, o que requer mergulho profundo para o Eu interior. Não é uma viagem fácil, pois há que se confrontar angústias, sofrimentos e pontos negativos, uma construção contínua de descobertas e transformações. Esta é uma viagem inacabada que permite a compreensão das próprias reações às situações e/ou às pessoas, trazendo á tona as sombras que encobrem a natureza essencial e resgatam os sonhos, desejos e fortalecem o sentido de vida. É um processo de entrelaçamento do passado com o presente, consigo mesmo e com o outro em que há a necessidade de ajustes e adaptações pelas diversas etapas do ciclo vital (nascimento, infância, adolescência, vida adulta, velhice e morte).
Aprender a aceitar a si próprio repercute favoravelmente sobre as diversas áreas da vida, desde a amorosa à profissional, e na qualidade de vida.
Referência
CASSIRER, Ernst. Antropologia Filosófica :ensaio sobre o homem. Trad. Dr. Vicente Félix de Queiroz. 2.ed. São Paulo: Mestre Jou, 1977.
Grata por sua visita.
Leia também https://pensandoemfamilia.com.br/blog/autoconhecimento-olhar-do-outro/
Norma Emiliano
Comments
Toninho
Boa ideia Norma para seu projeto coletivo.
O homem em todo sua complexidade dentro deste texto bem elaborado. Seres insaciáveis e mutantes, busca-se realizações e outras ignora estas e investe novas realizações.Saber o que se quer e até onde se vai, se ver por inteiro nem sempre uma viagem gloriosa enfrentando algumas fantasmas, que os julgavam extintos, eis que afloram e vem angustias, medos e depressões. Perda do eixo e o mundo vira sozinho e a queda é inevitável.
Eu me reconheço nos pulsares das emoções, que me levam aos mais variados sentimentos e também quando desejo de mudar e voar me assedia tudo na busca de se sentir completo. Talvez isso seja uma forma de definir a insaciedade a não completude.
Muito bom Norma, que possamos inspirar e vir com belas criações.
Semana maravilhosa amiga.
Beijo..
chica
Mais um bom texto sobre o tema.Estou guardando todos pra ver se serei capaz de algo fazer,rs…bjs praianos,chica
Norma Emiliano
Toninho você esclarece muito bem o Reconhecer. Grata por colaborar com as elucidações. Bjs
Norma Emiliano
Chica certamente que será capaz de fazer. Não tenho dúvidas.
Roselia Bezerra
Bom dia, querida amiga Norna!
Ontem deixei um comentario mas não entrou.
Vou participar sim e com muito gosto.
Suas iniciativas são excelentes.
Felicidades e bênçãos para você!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Ailime
Boa tarde Norma,
Um texto muito importante e inspirador que me ajudará bastante sobre o que vier a escrever sobre mim.
Um beijinho e obrigada.
Ailime
Norma Emiliano
Grata amigo e amigas, já feliz com a adesão de vocês.