Poetando – Caca

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Eugênio e a feia

“Foi numa noite de meia lua
Fria, limpa e bonita
eu fui pro meio da rua
E achei uma moça esquisita
Ela disse que aquilo era pintura
Não era feia como parecia
No escuro eu acho que via
Que era verdade pura
Me convidou para a quadrilha
Querendo a minha companhia
Ela queria era me apresentar a filha
Menina cheia de mania
Já foi de pai me chamando
E eu com medo daquilo virar casório
ela assim foi me levando
me arrastando , era público e notório
mas de otário não me fiz
cheguei perto da fogueira
e vi a feia inteira
cocei até o nariz
A claridade da lua, mais a luz da lenha
Me fizeram pedir São João
“me livre dessa brenha
Que eu salvo o Santo Antônio
De seu padecimento vão”

José Cláudio Adão – CACA

Comments

  • chica
    Responder

    Cacá sempre encantando, seja em prosa ou versos! beijos,lindo domingo,chica

  • Manu
    Responder

    Não conheço o Cacá, mas este poema…rssssssssss por cá nas festas populares também há poemas brejeiros, mas mais no género de quadra!
    Beijinhos,
    Manú

  • josé cláudio – Cacá
    Responder

    Oi, Norma, Obrigado! Um abraço e ótima semana. paz e bem.

  • Denise
    Responder

    Cacá e sua versatilidade com as palavras…adorei esse poema junino!

    Os poetas são surpreendentes por essa razão, fazem de um tema, um momento – uma história. E a gente aplaude!!!

    Boa semana Norma, beijo pra vcs dois, meu queridos amigos!

  • Toninho
    Responder

    Muito boa esta do amigo Zé, que sempre consegue ainda dar um toque de humor em cada texto seu.Parabens a voces.
    Um abração e boa semana na paz.
    Bju Norma.

  • Cris – CaFoFo online@
    Responder

    Adorei esse poema lá no Cacá! Foi uma boa festa! 🙂

Grata por sua visita sempre bem-vinda.

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