(Des) amor

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*

Abismo

I

Tosco, rude retorno

Do eu frágil, indefeso

Que revida

Sem pensar

I

 Efêmero  olhar

Que amado não se percebe

Na defesa do ego

Só rispas  sabe atirar

I

Cuidados  não percebe

Paisagem triste e árida

De quem o amor primeiro

Foram emoções jogadas ao vento.

Norma Emiliano

Bom final de semana

Comments

  • chica
    Responder

    Linda poesia e infelizmente vemos tantos casos de desamor…E então,tudo fica como essa paisagem:triste e árida. beijos,lindo fds!chica

  • Rute
    Responder

    Oi Norma,
    sem duvida que quando menos se espera, a sensação “à beira do abismo” pode regressar. Em especial quando damos voz a sentimentos egoicos.
    Muito bonito. Beijinhos.
    Rute

  • Denise
    Responder

    Quando o ego engolfa o mundo visível, os sentimentos se escondem, disfarçados…o amor o repudia!

    Um ótimo fds, beijos pra todos.

  • Manuel Marques
    Responder

    Nós somos o abismo,não podemos é deixar diluir o chão.

    Beijo.

  • Beth Q.
    Responder

    O desamor é mesmo assim, uma paisagem triste e árida. Quando vejo alguém perto de mim sofrendo disso, tenho uma profunda piedade, pois sei que a pessoa está num sofrimento grande e com auto-estima muito lá embaixo. Na família vi um caso assim de perto, ainda bem que ela deu a volta por cima, depois de muito sofrer.
    E você poetinha, parabéns pelo seu dia, hoje é dia do poeta, sabia?
    beijos cariocas

  • Toninho
    Responder

    Nada mais desgastante e sofrido que ter de atravessar esta corda estirada sobre o abismo. Perfeita e bela inspiração/construção.
    Aplausos amiga.
    Abraços.
    Bjo.

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