(Des) amor
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Abismo
I
Tosco, rude retorno
Do eu frágil, indefeso
Que revida
Sem pensar
I
Efêmero olhar
Que amado não se percebe
Na defesa do ego
Só rispas sabe atirar
I
Cuidados não percebe
Paisagem triste e árida
De quem o amor primeiro
Foram emoções jogadas ao vento.
Norma Emiliano
Bom final de semana
Comments
chica
Linda poesia e infelizmente vemos tantos casos de desamor…E então,tudo fica como essa paisagem:triste e árida. beijos,lindo fds!chica
Rute
Oi Norma,
sem duvida que quando menos se espera, a sensação “à beira do abismo” pode regressar. Em especial quando damos voz a sentimentos egoicos.
Muito bonito. Beijinhos.
Rute
Denise
Quando o ego engolfa o mundo visível, os sentimentos se escondem, disfarçados…o amor o repudia!
Um ótimo fds, beijos pra todos.
Manuel Marques
Nós somos o abismo,não podemos é deixar diluir o chão.
Beijo.
Beth Q.
O desamor é mesmo assim, uma paisagem triste e árida. Quando vejo alguém perto de mim sofrendo disso, tenho uma profunda piedade, pois sei que a pessoa está num sofrimento grande e com auto-estima muito lá embaixo. Na família vi um caso assim de perto, ainda bem que ela deu a volta por cima, depois de muito sofrer.
E você poetinha, parabéns pelo seu dia, hoje é dia do poeta, sabia?
beijos cariocas
Toninho
Nada mais desgastante e sofrido que ter de atravessar esta corda estirada sobre o abismo. Perfeita e bela inspiração/construção.
Aplausos amiga.
Abraços.
Bjo.