Cura
Olhos estarrecidos
Oh! a beleza dos verdes campos
Iluminados por raios de sol
*
Na escuridão esteve
Olhos enterrados no chão
Em obscuras sombras.
*
No alto, as montanhas acenam
Sob seus pés o convite da relva
No som do vento o canto da vida.
*
Fecha os olhos
Sente o vento e
Na relva o corpo deita.
*
No enlevo do tempo
A sombra se esconde
Sob o brilho da lua.
*
Entre estrelas cadentes
A vida passa
E o vento
Traz o canto em vida.
Norma Emiliano
Imagens google.
Comments
chica
Os raios do sol fizeram ver o quanto pode ser novamente boa e linda a vida…
Tirar os olhos do chão e olhar ao alto faz bem.
Linda poesia!
beijos,chica
Roselia Bezerra
Olá, querida Norma
Interessante!!!
Acabo de chegar da minha caminhada matinal e hoje mais demorada por ser Sábado e, na volta, vejo uma moça sentada com uma sacola num quiosque fechado… me pareceu solitária e desconsolada… Como nunca se sabe: vim e fiquei a meditar sobre qual seria a situação real dela???
Apenas orei… foi pouco, reconheço…
Agora, ao me deparar com o seu lindo poema, vejo a mesma cena… o mesmo quadro e o mesmo sentimento aqui retratados…
Muito linda a forma como poetou a solidão da alma!!!
No meu cenário, ela também tinha “os olhos enterrados no chão”…
Ótimo fim de semana!!!
Seja abençoada e feliz!!!
Bjm de paz e bem
Norma Emiliano
Oi querida Roselia
Sincronicidade, não é mesmo? Vc vê a cena “in loco” e eu aqui a poetar sobre alguns destes sentimentos que adoecem a alma.
bjs
Toninho
Gosto de ver seu lado poético, você constrói com muita elegância e parece que flui assim naturalmente.
Aplausos Norma, você pode produzir muito mais.
Um carinhoso abraço de poesia.
Bjo