Paralisia da alma

Ao assistir determinados filmes, lanço meu olhar de psicóloga sobre a trama apresentada. Heide  é uma história sobre a vida de uma menina órfã da Suíça escrita como livro infantil em 1880 pela escritora suíça Johanna Spyri adaptado ao filme sob a direção de Alain Gsponer, de nacionalidade Germano-Suiço.

No meu entender esta é a história do encontro de duas meninas,uma pobre e a outra rica, que sofreram de males físicos por ausência da afetividade e da conexão com a natureza, cuja cura se dá através das sensibilidades humanas e resultante na alegria interna.

Ambas eram orfãs.  Heide perdera os pais ao nascer e foi criada pela tia até os 5 anos;  depois vai para os Alpes entregue ao avô paterno (homem rústico) a quem conquista. Porém, após totalmente adaptada, é levada contra a vontade para a casa onde morava Clara, que não podia andar, para lhe fazer companhia.

A mãe de Clara morrera por doença e o pai viaja constantemente, sendo cuidada por uma governanta árida que a mantinha isolada em casa. Com o tempo as meninas ficam amigas, mas Heide teve dificuldades de se adaptar e adoece por saudade.

No desenrolar do enredo Heide retorna para seu avô e Clara mais tarde é levada pelo pai para passar uns dias nos Alpes. Lá conhece a liberdade e o prazer do contato com a natureza e fica curada da sua paralisia.

A vitalidade e afetividade de Heide contaminam a jovem e a liberta dos muros da residência e a faz sentir felicidade.

Grata por sua visita

Norma Emiliano

Comments

  • Celina Pereira
    Responder

    Norma, boa tarde!
    Assisti a este filme.
    Além da paisagem belíssima, chama a atenção a afetividade de Heidy, que conquista até o avô, um campesino rude e não acostumado à convivência com crianças.
    É o tipo de filme que me agrada: traz alegria aos olhos e ao coração.
    Beijos.

  • maria claudete ferreira herculano batista
    Responder

    Muito interessante e pertinente a escolha do titulo do filme, realmente uma “alma paralisada” não tem receptividade para ser tocada trazendo o “Bem” para si ou para outrem se não pelo amor ai refletido em alegria e vitalidade, essa, na minha parca visão não necessariamente o propulsor maior.Obrigada pela partilha.

  • Norma Emiliano
    Responder

    Oi querida Maria Claudete o nome do filme é Heide, eu que com minha visão entitulei o post de Paralisia da alma. bjs

  • chica
    Responder

    Que lindas tuas palavras e reflexões e esse filme foi lindo! bjs, chica

  • Ailime
    Responder

    Bom dia Norma,
    Lembro do desenho animado que há muitos anos passou na TV portuguesa. Meu filho mais velho adorava ver e hoje ainda tenho presente o som do tema musical.
    Na verdade uma história de duas crianças com carências afetivas, mas que a sensibilidade de Heide vai ajudar a que Clara se liberte da sua “paralisia da alma”, com repercussão na parte física.
    Um história linda.
    Beijinhos e bom fim de semana.
    Ailimr

  • Roselia Bezerra
    Responder

    Boa noite de paz, querida amiga Norma!
    A natureza também me serviu de cura pois ela e altamente integradora.
    Adoro livros e filmes do genero.
    Tenha um Domingo abencoado!
    Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem

  • toninhobira
    Responder

    Uma bonita resenha para incentivar a ver este filme. A relação de seres em condições adversas e a afinidade com afetividade. Deve ser emocionante Norma.
    Bela partilha amiga como sempre.
    Beijo

Grata por sua visita sempre bem-vinda.

%d blogueiros gostam disto: