Arte/sofrimento

A arte é a expressão dos sentimentos

A trajetória de vida e a produção artística de vários artistas me instigaram a levantar a seguinte pergunta: A arte tem como maior fonte de inspiração o sofrimento?

Entre os mais famosos artistas encontramos inspirações pessoais de muito sofrimento, entre eles encontra-se Frida Kahlo. Ela pintava para si mesma, numa tentativa de minorar a sua dor, tendo em vista que sua vida era marcada por tragédias (aos 6 anos, contraiu poliomielite, que lhe trouxe várias sequelas; aos 18 anos, sofreu um acidente automobilístico que acarretou graves ferimentos na coluna, costas, pélvis, ombros e pés e que lhe impossibilitou ser mãe).

A escultora francesa Camille Claudel (1864-1943), teve sua obra influenciada por sua vida pessoal e principalmente no que diz respeito às perdas afetivas que a levaram a desenvolver a doença mental.  “Suas esculturas denotam a dramaticidade da composição, por vezes até agressiva”. Corrêa et al, 2008.

O escritor americano Edgar Allan Poe (1809 – 1849) já levantava a hipótese da doença mental associada a mais alta criatividade, o que pode ser observado entre célebres artistas que eram portadores de graves transtornos psíquicos, como por exemplo, Vincent Van Gogh, Lord Byron, Piotr Ilitch Tchaikóvski, e Robert Schumann.  Fonte

Muitos pesquisadores (psiquiatras) se detiveram sobre esta temática e trazem as artes (literatura, pinturas, escultura, etc.) como uma terapia, tendo em vista que ao estudarem as trajetórias de vida de muitos artistas constataram que frequentemente há o caos, seja no aspecto profissional quanto no pessoal, levando ao quadro grave de depressão.

Depoimento como da poeta americana Anne Sexton  (1928-1974), que sofreu várias internações em função de uma grave psicose,  nos revela um pouco  sobre o sofrimento e a expressão artística:  “A literatura me pegou pela mão e me salvou da loucura. Fonte

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Norma