Solo da vida

Relacionamentos, a base da sobrevivência humana

A criança crê que é o centro do universo, principalmente quando os pais a idolatram.

Um dia tomamos consciência que existimos. Damos os primeiro passos ainda amarrados ao cordão invisível que nos une a nossa mãe.

No entanto, um dia precisamos descobrir que temos de trilhar a própria estrada construída por sonhos, escolhas, decisões, lutas e conquistas. Temos um solo, raízes, recursos que adquirimos nas inter-relações, principalmente familiares.

Contudo, as fronteiras entre eu e o outro são indispensáveis para uma convivência harmônica.

O reconhecimento que cada pessoa tem sua história, vivências, forma de defesas, de organização do seu pensamento e do mundo é um grande passo para respeitar o direito do outro ser quem ele é.

Comecei a não julgar, muito menos considerar que meu projeto de vida não é extensivo a todos.

A cada fase da vida é preciso que responsabilidades, desejos, necessidades e possibilidades sejam revistas para que as decisões e ações mantenham-se afinadas aos limites físicos, emocionais e financeiros.

Assim, tenho buscado me direcionar com a percepção de que as mudanças são inevitáveis e que o autoconhecimento é um ponto crucial para não se ter sentimentos de vitimização e/ou culpa por não seguir atendendo as expectativas próprias ou do outro.

Somos produtos e sujeitos da vida, vivemos em sociedade, temos nossos limites e os dos outros seres que nos cercam; lidar com isto é complexo, mas considero que me são úteis para encontros mais saudáveis.

Observação

Aproveito para celebrar com vocês o aniversário da minha querida filha Rafaela. 40 anos, o tempo voa

Ela nasceu e sua luz irradiou nossos dias. Celebro e agradeço sua vida, suas conquistas.

Grata por sua visia e comentários sempre bem-vindos.