Enquanto caminho…

Enquanto caminho

Faço minhas caminhadas na calçada da orla marítima, normalmente, entre o Ingá e Icaraí, no litoral da Baia de Guanabara, em Niterói. Nelas eu encontro respiro para alma e ativo meu metabolismo. Não me importa a quilometragem.

É um espaço muito frequentado por pessoas de todas as idades, uma linda paisagem marítima.  Eu caminho e, em alguns momentos, pauso para minhas fotos.

Gosto de admirar a natureza, mas procuro não me descuidar, pois muitos jovens ficam com os olhos fixos em seus celulares e não percebem as pessoas a sua frente. Portanto, muitas vezes é preciso que me desvie para não ser atropelada.

A atenção plena, de muitos, tem sido para a tela; a natureza e/ou as pessoas não são prioridades.

Interessante, e aí não tem o fator idade, observo as pessoas sorrindo ou falando. Estão com fios conectados aos ouvidos, provavelmente falando com alguém.

Há ainda aqueles que falam com pessoas imaginárias; estes perambulam alcoolizados.

Além das pessoas, temos os cães que são levados por seus donos para passearem e socializarem com outros pares.

Não me sinto totalmente relaxada, pois estamos num clima de muita insegurança na cidade, mesmo com alguns carros policiais, que ficam estacionados em determinados locais, mas que eu ainda não identifiquei a utilidade.

Enfim, poder caminhar, mesmo diante de tantos incômodos ainda é a forma que considero melhor de exercitar o corpo e a mente. Frequentemente, as caminhadas são fontes de inspiração e criatividade.

Por outro lado, também é uma oportunidade, quando encontro pessoas amigas, de interação.

Caminhar é proporcionar que corpo e mente se movimentem e possam trazer mais levezas para o meu viver.

Grata por sua visita e comentários sempre bem-vindos..