Poetando com
Clarice, na busca de descobrir o que há de essência no humano.
Clarice Lispector por Ramon Muniz
“É-se. Sou-me. Tu te és.” Fonte
E eis que depois de uma tarde de “quem sou eu” e de acordar à uma hora da madrugada ainda em desespero — eis que às três horas da madrugada acordei e me encontrei. Fui ao encontro de mim. Calma, alegre, plenitude sem fulminação. Simplesmente eu sou eu. e você é você. É vasto, vai durar.
O que te escrevo é um “isto”. Não vai parar: continua.
Olha para mim e me ama. Não: tu olhas para ti e te amas. É o que está certo.
Clarice Lispector , Água Viva.
Grata por sua visita
Comments
toninhobira
Que maravilha de garimpagem Norma.
Parece uma definição perfeita do humano demasiado humano na ideia de pensamentos livres.Creio haver alguma influencia de leituras do Nietzsche. Beleza de descobrir-se.
Bela partilha amiga.
Que a semana esteja leve e alegre.
Chica
Tambem adorei esse poetar! Bjs chica
roseliabezerra
Boa noite, querida amiga Norma!
Amo Clarice e ela me lê em tudo…
Olhar para si e se amar, não mais, é pouco ainda… é um primeiro passo…
Deus a abençoe muito!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Lúcia Silva
Como é bom voltar para dentro de si e descobrir-se ser potente, repleto, humano e espiritual ao mesmo tempo e com anseios de vida e vida livre, leve e solta.
Beijos!
Majo Dutra
Acho algo incoerente…
Estaria ela completamente lúcida?
Há que olhar para o efeito e não para o defeito…
Beijinhos, estimada Amiga,
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