Poetando com
Mia Couto
Escritor moçambicano nascido em Beira, em 1955,
Espiral
No oculto do ventre,
o feto se explica como o Homem:
em si mesmo enrolado
para caber no que ainda vai ser.
Corpo ansiando ser barco,
água sonhando dormir,
colo em si mesmo encontrado.
Na espiral do feto,
o novelo do afecto
ensaia o seu primeiro infinito.
No livro “Tradutor de Chuva
Comments
chica
Poema lindo, escritor maravilhoso! bjs, chica
taislc
Também achei lindo e o escritor é maravilhoso, vi que disse o mesmo que a Chica!! rss
Essa do enrolado… nada mais certo! E para sempre…
Beijo!
toninhobira
Mia é iluminado, linda sua partilha.
Linda visão da infinitude.
Uma semana maravilhosa e bela.
Bjs.
Calu
Mia, sempre surpreendente em todas as suas criações; veia poética naturalmente eloquente.
Tocante! Grata pela partilha, Norma.
Boa semana.Bjos,
Calu
Ailime
Boa tarde Norma,
Muito belo este poema!
Mia couto é fabuloso.
Beijinhos,
Ailime