Famílias/ Serviço Social
“FAMÍLIAS, UM DESAFIO PARA O SERVIÇO SOCIAL”
” No âmbito do Serviço Social, os processos de atenção às famílias fazem parte da história da profissão. Segundo Neder (1996), os assistentes sociais são os únicos profissionais que têm a família como objeto privilegiado de intervenção durante toda sua trajetória histórica; ao contrário de outras profissões que a privilegiam em alguns momentos e, em outros, a tiram de cena.”
Esse é um trecho do artigo escrito pela Professora doutora do Departamento de Serviço Social da Universidade Federal de Santa Catarina que costa da Revista Virtual Textos & Contextos, nº 3, dez. 2004.
De acordo com suas palavras, o artigo tem como objetivo ” contribuir para a discussão das ações profissionais dos assistentes sociais com famílias” o que originou a sua ideia de uma pesquisa sobre o tema .
Vale a pena conferir: Fonte
Graduada em Serviço Social nos anos 70, tive uma grade curricular rica em conhecimentos sobre o ser humano (individual e coletivo). Aprendi várias técnicas para atender as pessoas e ajudá-las em suas questões psicossociais. Conhecer seu contexto familiar sempre foi prioridade.
Em 1992 entrei em contato com a Terapia Familiar Sistêmica e ampliei minha visão sobre a dinâmica familiar e desde então fiz nesta área um grande investimento pessoal e financeiro. Por seis anos me dediquei à formação em Terapia de casal e família.
Uma prática de tantos anos (19 anos) como Terapeuta de Casal e Família só me confirmou o quanto tudo que aprendi no meu curso de base (Serviço Social) já me apontava para este caminho. Portanto, há uma estreita conexão entre a Assistente Social e a Terapeuta que hoje se dedica a atender o indivíduo, o casal e as famílias.
Norma
Comments
Ritinha
Bom dia!
Adorei a explanação, pois é uma realidade em milhões de lares, até no meu!
bjs
Ritinha
chica
Sem dúvida essa profissão auxilia as famílias, casais, filhos a se encontrarem melhor no universo familiar! beijos,tudo de bom,chica e lindo AGOSTO!
Beth Q.
Norma,
O Serviço Social é uma bela carreira, seria melhor se o governo desse força junto, juntasse com o ensino e a saúde, teríamos um país melhor, mais justo e menos doente.
Ouvi dias desses, uma médica que descobriu que não adiantava sanar o problema físico da criança que todo mês aparecia em seu consultório público, tinha que ter trabalho lá, na base, na família, ver como essa criança vivia, como era a alimentação da mesma, o saneamento básico do lugar e de como os pais ensinavam a ela o que era certo e errado para não adoecer.
Esta médica fez um movimento grande e hoje trabalha, junto com Assistentes Sociais, antes da saúde, a vida social daquelas famílias, e, com certeza, isto diminuiu as vezes que crianças apareciam doentes em seu consultório.
A tal inclusão social que nosso governo não fez até hoje, fazendo pequenos paliativos apenas, não tem dado certo, o que vemos é um grande desgaste da nossa sociedade e a célula mater, tão importante, a família, se deteriorando.
Tens, pois, muito trabalho pela frente, amiga!
grande abraço carioca
Norma Emiliano
Amigas
Sempre me orgulhei em ser Assistente Social e nunca desejei ter outra graduação. Porém, o processo histórico do Serviço Social sofreu uma mudança rígida e não pude associar a esta graduação a minha prática clínica, levando-me a ter que buscar novas soluções.Infelizmente.
Toninho
Como já disse logo ao conhecer seu blog, que ainda sonho com o dia que os lares possam ser assistidos por terapeutas.
Continue na sua linha e jornada Norma, pois seus sonhos de concretizam.
Meu abraço com carinho amiga.