“Camaleão Humano”
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A consciência de si é adquirida através das nossas interações, principalmente das primárias. Como sou visto, amado, aceito constroem como eu me vejo e me sinto (auto-imagem, autopercepção).
No entanto, há pessoas que não têm consciência de si e vivem “como se fosse”, denominação da psicanalista Helene Deutsch, ou seja, aqueles que se encontram na borda extrema da fronteira da neurose psíquica (personalidade limítrofe).
No filme Zelig, sob a direção e roteiro de Woody Allen, Leonard Zelig, numa apresentação caricatural, è um homem pacífico, sem personalidade, que não conhece a si mesmo e passa a vida se transformando na pessoa com quem está no momento. Para ser aceito e apreciado adota características físicas e mentais, transformando-se nas pessoas com quem convive. (“camaleão humano”). Assim, vai imitando a realidade dos outros e não se apercebe do vazio interior.
É comum, no decorrer do nosso desenvolvimento termos algumas dúvidas sobre o que fazemos e/ou dizemos. No entanto, essas incertezas ou distorções não significam anormalidades. Todos humanos se constituem do bom e do mau. Poder perceber e harmonizar esses lados é significativo para o alcance do senso de identidade.
O reconhecimento de quem se é começa nas relações primárias. A mãe é a figura principal, na medida em que ajuda a criança a reconhecer suas necessidades (satisfaze-las e atendê-las).
Norma Emiliano
Comments
Roselia Bezerra
Olá, querida Norma
A mudança de personalidade em nós… a dupla personalidade ou similares… pode denotar insegurança e falta de auto estima…
Ainda bem que podemos nos conhecer e que Deus cura todas as mazelas da nossa alma…
Seja abençoada e feliz!!!
Bjm de paz e bem
Raquel Ramos
Ontem eu li, um artigo da psicoterapeura Vera Felicidade, onde ela diz: “Viver é se relacionar com o possível e o impossível…”. Se conhecer é o caminho. Gosto muito dos teus textos Norma.
Beth Lilás
Somos seres em constante mudança no decorrer de nossas vidas, quem não muda, não aceita, com certeza não evolui, não conhece novos horizontes, pára no tempo e isso não é nada bom. O que não pode mudar, é o nosso caráter e ética.
um beijo carioca
Toninho
Saber estar neste processo e se permitir é a chave Norma.
Abraços amiga.