Quando a morte vivifica
Ah! o medo, como é desafiante e paralisante. Não há quem não tenha receio de algo. Temos por instinto a sobrevivência e tudo que a ameaça nos traz medo. Viver, por si só, é correr risco; tudo é incerto. Mas quem fica preso ao medo perde a própria existência.
Vi um filme, Hayat Opucugu, cujo personagem principal não se relacionava, trabalhava em casa, onde tudo era meticulosamente desinfetado, e próxima a um hospital onde constantemente recorria com seus ataques de pânico. Era profissional excelente em seus designers de barcos e com muita aceitação no mercado. Porém, totalmente paralisado.
Contudo, conhece, uma moça, Hayat, no hospital, que o atrai. Jovem e bonita, cheia de vida, porém em estado terminal. Paradoxalmente, esta com sua autenticidade e vivacidade conseguiu que ele desejasse mudar. Permaneceu junto dela pelo tempo que lhe restava, mergulhou no relacionamento, passou a viver intensamente e após sua morte constroi um barco e viaja pelo mundo, liberto de suas amarras.
Norma Emiliano
Grata por sua visita
Comments
chica
Um filme que deve ter sido bem legal. Medos existem, mas não podemos nos trancar por causa deles! Belo final! bjl, chica
Ailime
Boa tarde Norma,
Muito interessante esse filme.
O isolamento e o viver fora da realidade trazem na maior partes das vezes problemas como esses e perante a evidência de fatos, estes sim, muito sérios e graves, como que despertam a pessoa para a nova realidade.
Um beijinho e ótimo dia.
Ailime
toninhobira
O medo é mesmo complexo Norma e todos vivem e ou passam pelo sentimento muitas vezes maior que nossa consciência e razão.O medo que vive dentro do coração, que impede de seguir, que trava. Um belo exemplo deste filme bem interessante. Renascer no recriar forças sobre sentimentos.
Muito boa partilha para fazer olhar para dentro.
Beijo