Onde está a nossa paz de cada dia?

Vivo querendo estar em paz, comigo, com o meu entorno, com a vida. Isto é um desafio diário, principalmente na contemporaneidade que estamos sempre apreensivos, inclusive com a tecnologia, que invade nossos espaços, sem que nos pedir licença.

Por outro lado, a nossa morada, em condomínios, edifícios, que deveria ser o lugar de total aconchego é invadido por sons enlouquecedores com obras contínuas na construção de prédios ou mesmo reformas na vizinhança. O pior é que a lei do silêncio foi para o espaço. Nas ruas, a qualquer hora, os motoqueiros com suas possantes motos dão show que extrapolam nosso direito ao silêncio noturno.

Para além dos sons, a insegurança constante com os assaltos e roubos e as violências que são sempre noticiadas; as competições acirradas no trabalho; os conflitos internacionais, a velocidade das mudanças da tecnologia e dos valores que acabam trazendo mais conflitos intrafamiliares, somando-se as polarizações sociais e as discriminações sociais.

Alguns questionamentos surgem: A esperança na paz universal é uma utopia? Haverá ações governamentais, políticas públicas que priorizem a vida digna para todos e para o ecossistema?

As ações chaves para coletividade, sociedade pacífica, tolerância, igualdade, fraternidade e amor, que nos abririam as portas e portais para um novo mundo, são do interesse de quem?

Comecei e fecho esta crônica com indagações que poderiam estar presentes no pensamento de cada cidadão e consequentes ações por um planeta mais estável, que está prestes a nos abolir se não tomarmos um novo rumo.

Grata por sua visita e comentários sempre bem-vindos.

Comments

  • tais luso
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    Nossa! Absolutamente tudo o que penso! Não temos tempo para pensarmos na tecnologia que não para de apresentar coisinhas novas e mil aplicativos. Para a minha tranquilidade é que não é. E quanto às motos barulhentas, os roubos de celulares, reuniões de condomínios…cruzes! Paz? Utopia, Norma, quando terminar um confronto, surgirá o outro lá do outro lado, e assim vamos nós, de esperança em esperança, pois segundo o Ditado, é a última que morre.
    Um bom fim de semana,
    beijo.

  • Maria Luiza Saes de Rezende
    Responder

    Norma, sua crônica relata com precisão o que estamos vivenciando, sofrendo, até gritando, anciosos para que tudo volte ao normal. Está nos dilarcerando, sinto em dizer, pois é contrário a minha maneira de ser. Eu acredito que a paz há de se fincar entre os povos. Que Deus nos acuda! Abraço!

  • Toninho
    Responder

    Bela reflexão com dor Norma.
    É que o mundo ficou mau mesmo, as pessoas não aprenderam nada com uma pandemia, que nos fazia crer um novo tempo após sua passagem. As tecnologias em ritmo acelerado nos atropela e a vida que devia ser leve, é um fardo pesado para nós pobres estivadores de esperanças. A violência acampou em nossas vidas e se faz presente em todas suas modalidades e o medo é presente, somos prisioneiros de um mundo que não nada sabe de empatia.
    Bela postagem para uma rodada de discussão e reflexão.
    Um bom lindo fim de semana.
    Beijo amiga.

  • Verena
    Responder

    Tens toda razão, Norma.
    Concordo com tudo que relatou.
    A tecnologia nos favoreceu bastante mas, ao mesmo tempo, contribuiu para afastar as pessoas.
    Hoje em dia as pessoas pouco se falam.
    Se comunicam por mensagens.
    Não desgrudam do celular.
    Como você bem afirmou: “somos prisioneiros de um mundo que nada sabe de empatia.”
    É lamentável tudo isso.
    Tenha um abençoado fim de semana.
    Muitos beijinhos
    Verena.

  • Verena.
    Responder

    Concordo com tudo que escreveu, Norma.
    A tecnologia nos favoreceu bastante ao mesmo tempo que contribuiu para afastar as pessoas.
    As pessoas passaram a preferir enviar mensagens.
    Não desgrudam do celular.
    Vivemos na corda bamba.
    Enfim, espero que dias melhores virão…
    Vamos acreditar.
    Tenha um abençoado fim de semana.
    Beijinhos
    Verena.

  • Sheila Mendonça
    Responder

    Oie! Quanto tempo não venho aqui. Nossa, bela reflexão, eu acho que a vida anda barulhenta demais, as pessoas são barulhentas demais, e nossas mentes idem.
    Bom vir aqui, beijo, beijo.

  • chica
    Responder

    Norma, são tantos os “barulhos” que podem nos tirar a PAZ! Importa por isso termos um cantinho interior para voltar a ele cada vez que achamos demais o exterior… Lindo post! beijos, tudo de bom e novamente obrigadão pelo carinho e preocupação! Respondi no email. chica

  • Ailime
    Responder

    Bom dia Norma,
    Uma excelente reflexão que relata na perfeição tudo o que contribui para que não tenhamos a merecida paz.
    Atravessamos uma época muito difícil e temo que seja irreversível! O futuro não se apresenta favorável, mas tenhamos sempre esperança de que algo mude para melhor.
    Beijinhos e um ótimo fim de semana.
    Ailime

  • Maria
    Responder

    Excelente reflexão.
    Não é fácil ter paz interior tendo em conta tudo o que nos rodeia. Infelizmente parece que o homem está cada vez mais egoísta e pouco se interessa com o bem estar dos outros ou do nosso planeta.
    Beijinhos

  • Rosélia Bezerra
    Responder

    Olá, querida amiga Norma!
    A paz só é salva porque Deus no-la concede independente do caos mundial.
    A violência tomou conta e felizes os que ainda podemos morar em lugares mais calmos bem longe dos centros urbanos.
    Assunto muito pertinente à atualidade.
    Deus abençoe você e sua família!
    Beijinhos

  • Olinda Melo
    Responder

    Olá, cara Norma
    Felizes o que ainda moram em sítios ermos e que podem gozar da paz e do silêncio. Se a tecnologia por um lado nos facilita a vida, por outro invade a nossa privacidade e prioridades.
    Se a Paz é uma utopia? Se a alimentássemos no nosso íntimo de certeza que seria uma realidade. O problema é que ficamos à espera que venha de fora…de nós.
    Uma reflexão que se impõe.
    Beijinhos
    Olinda

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