Encontro, desencontros e escolhas
A arte de viver é simplesmente a arte de conviver…
Simplesmente disse eu? Mas como é difícil! Mario Quintana
Você já pensou na importância de estarmos com outras pessoas, de interagirmos, dos afetos para a nossa qualidade de vida psicológica e social? A Pandemia nos colocou diante desta realidade de forma contundente.
Neste sentido, repenso sobre como escolher aqueles com quem compartilhar, seja o cotidiano, passeios, trabalhos, conversas, enfim afetos; quais os valores permeiam essas minhas escolhas?
Observo que quando a comunicação não é fluida, seja em qualquer situação, a possibilidade de estresse atravessa o ambiente e entre o custo e o benefício melhor não insistir. Gosto de expressar meus sentimentos e opiniões, dou ênfase a afetividade; o amor e o respeito são meus guias.
Em cada etapa de vida, as aproximações ocorrem por motivações diferenciadas, mas o bom manejo dos conflitos se destaca na manutenção dos convívios.
Há que se considerar também que a sociedade contemporânea tem novas formas de relacionamento social, como as amizades a partir de redes sociais e outras tecnologias de comunicação.
Constantemente, considero-me uma pessoa propensa às vinculações, mas nem sempre isto é possível. Na etapa atual reconheço e busco estar atenta e mais próxima de quem me faz bem.
Independentemente, da forma como se dá a relação, ela acaba sendo determinante, inserindo o indivíduo numa forma específica de ver, sentir, conhecer, compartilhar, bem como de estar no mundo. E esta forma tem suscitado muitos debates em relação ao fim do mundo para nós humanos.
Elos A parada é Sempre obrigatória Como também A chegada e a partida. Se não ouvirmos O apelo da alma O corpo denunciará. A alma pode seguir Leve e solta Sem as amarras Das sombras, O mistério É uma conversa Franca sem medo Das descobertas. Somos imperfeitos Temos o anjo e o demônio Que nos sussurram e convidam A seguir suas chamadas. A incógnita é reconhecer Onde reside a bondade. E a maldade que nos rondam E assim seguirmos com boas alianças. Norma Emiliano
Grta por sua visita e seus comentários sempre bem-vindos.
Comments
chica
Linda poesia,Norma e dentro de nossas imperfeições, ainda bem temos o poder de escolher com quem conviver, quem deixar de nós se aproximar e, para tanto, o meu “faro” funciona sempre. É bom ter a intuição bem tratadinha.Ela ajuda! beijos, feliz MARÇO! chica
rudynalva
Norma!
Muito reflexivo, obrigada.
cheirinhos
Rudy
Olavo Marques
Olá Norma!
Gostei muito desta crónica seguida de um excelente poema!
Gostava de dar ênfase a esta frase “Quando a comunicação não é fluida, seja em qualquer situação, a possibilidade de estresse atravessa o ambiente e entre o custo e o benefício melhor não insistir”.
Estas são palavras muito sábias de alguém que sabe que não vale a pena discutir com quem não quer chegar a um consenso/resolução.
Desejo-lhe um ótimo fim de semana, beijinhos
Pedro Luso de Carvalho
Olá, Norma, gostei muito da crônica e do poema, nessa sua excelente postagem. Crônica e poema com temas para nossa reflexão. Aplausos!
Votos de um bom final de semana,
Grande abraço
toninhobira
Bela introdução para sua inspiração na poesia de auto reconhecimento e inserção nas relações que se apresentam continuamente pela travessia. Travessia esta cheia de surpresas e armadilhas, que é preciso mesmo muito cuidado e discernimento no que nos agrega e no que nos oprime e faz esta amargor do viver, que muitas vezes nos acomete. Perfeita reflexão neste fio da navalha onde a bondade é sempre ameaçada pela maldade, já que o outro é sempre um mistério. Tem uma canção (Jubiabá) que diz, que o homem tem dois olhares, um que enxerga e outro que vê. Um olho da bondade e o outro da maldade. É preciso que olho da maldade esteja sempre ativo para não sofrer.
Bonito trabalho de poesia e partilha Norma.
Um maravilhoso fim de semana de novo mês com belos e bons momentos.
Bjs e paz amiga.
Roselia Bezerra
Boa noite de Paz, querida amiga Norma!
“A incógnita é reconhecer
Onde reside a bondade.
E a maldade que nos rondam”.
Muito difícil discernir. Muitas vezes confiamos tanto e, mesmo assim, os laços são abandonados.
Sabe, eu não creio que foi só a pandemia, mas o que nos aconteceu na pandemia. Comigo teve uma marca dilacerante.
Difícil prosseguir serena.
Sinto que só com a Ajuda Divina.
Ótimo tema uma vez mais.
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos com carinho fraterno
Maria rodrigues
Excelente reflexão e belíssimo poema.
A convivência nem sempre é fácil, é realmente importante aprendermos a conhecer onde está bondade e onde está a maldade, mas nem sempre é fácil, pois as pessoas transparecem uma coisa e afinal são outra.
Beijinhos
Olinda Melo
Olá, Norma
Aqui estou eu lendo a sua crónica e apreciando o seu belo poema. Um texto extremamente humano. E nos seus versos
tocou-me a forma como fala da nossa capacidade de discernir
e conseguir encontrar a bondade.
Tudo de bom, amiga.
Beijinhos
Olinda
tais luso de carvalho
Olá, Norma, a pandemia que enfrentamos nas ‘obrigadas’ e sem bem o que fazer, na verdade foi um teste que há muito não víamos. Muitos relacionamentos foram pro brejo, aqueles que deveriam ter ido há muito, porém outros foram surpresas agradáveis. Foi a única coisa boa que aconteceu, separou o joio do trigo. Passamos a conhecer as pessoas mais de perto, mesmo de máscaras. Bem que não quero outra experiência dessas, o que tivemos, já deu.
Gostei muito dessa sua postagem e do belo poema!
Uma boa semana, com paz e saúde.
Beijos.
Anete
Boa semana, Norma. Linda postagem e o poema está também muito verdadeiro.
Viver intensamente, conviver, cativar bons relacionamentos é uma bênção e o saber escolher e discernir são essenciais, não é?! Gosto de um versículo bíblico que tem tudo a ver, em Provérbios 23.23!
Bjs
Ailime
Bom dia Norma
Magnifica esta reflexão.
Nos tempos que correm não são muito fáceis as interações, mas elas se tornam necessárias.
Temos que saber escolher quem tem mais empatia connosco.
O seu poema é maravilhoso.
Um post que faz pensar e refletir e que adorei.
Beijinhos,
Emília