Um conto

 

0

                                                                                          Imagem Web

 

“Era uma vez uma pequena(o) princesa(príncipe) que morava no interior de uma rosa. A rosa estava num país onde nunca chovia. Lá de dentro, ela(e) ouvia os ruídos que havia na vida. E assustava-se com o que ouvia, imaginando um punhado de coisas terríveis! Eram vozes de crianças, de pessoas passando por perto, de máquinas trabalhando e de animais.

Uma noite, ao dormir, teve um belíssimo sonho, no qual pessoas amigas e animais dóceis e elementos da Natureza surgiam para conversar com ela(ele) e lhe contar segredos muito importantes para a sua felicidade. No sonho, ela(ele) ouviu atento a tudo o que lhe foi apresentado e, mesmo sem compreender tudo aquilo, sabia que ali estavam informações preciosas, que iriam mudar para melhor a sua vida.

Na manhã seguinte, ao despertar, percebeu que havia caído uma leve chuvinha durante a noite e que a rosa estava começando a se abrir. Assustada(o), ela(ele) nem queria pensar em ver o que havia lá fora. Mas, aconteceu o contrário: todos ficaram muito admirados com a rosa aberta e vieram dar-lhe as boas-vindas – as crianças pararam de brincar, as pessoas arregalaram os olhos, surpresas, o som das máquinas cessou e os animais aproximaram-se. Percebendo-se tão querida, a(o) princesa(príncipe) também ficou muito admirada(o) e começou a conhecer e conversar com todos.

Naquele noite, quando a rosa fechou-se para que ela(ele) pudesse dormir, todos os sons externos já eram conhecidos e não causavam mais susto. A partir daquele dia, os sonhos da princesa(príncipe) trouxeram profundas revelações muito importantes para a sua felicidade. E a cada vez que a rosa se abria, a vida lá fora estava pronta para receber o sorriso da(o) princesa(príncipe) e a sua confiança na vida e no futuro.” Fonte

 

Para você, qual a mensagem que fica deste conto?

Norma

Comments

  • Roselia
    Responder

    Olá, querida
    São poucos os blogs que estou conseguindo comentar…
    Esse conto foi surpreendente pois parece a vida da gente mesmo… Me senti assim…
    Ainda tenho medo de tantos fatores externos… de tantos “ruídos”…
    Vez por outra o meu coração fica aliviado… se desabrocha… mas, em muitos casos, fica como que num casulo… apavorado com tanta hipocrisia… falsidade… mentiras… egoísmos… falta de amor ao semelhante e outros “barulhos” mais…
    Um anjo bom sempre vem amparar-nos na solidão do “fechamento” e dando-nos uma mão… nos leva a passear pelo bosque da vida afora… Ainda bem!!!
    Bjs enternecidos numa manhã calma após ler esse terno post.
    Bjs de paz, amiga.

  • chica
    Responder

    Lindo conto e nos mostra que as “informações” podem nos vir de qq modo…dormindo ou acordadas…Para tanto, precisamos saber valorizar as mensagens…beijos,chica

  • Valéria
    Responder

    Oi Norma!
    Quando nos fechamos para a vida ou por timidez ou por um problema qualquer nos sentimos frágeis e assustados com tudo ao nosso redor, temos medo de buscar o outro, desconfiamos de tudo, deixamos de viver, mas podemos nos descobrir no outro e graças ao seu carinho desabrochar e olhar a vida com outros olhos.
    Liiindo conto!
    Beijão!

  • josé cláudio – Cacá
    Responder

    O mundo poderia receber assim todos os seus filhos sem distinção. Isso seria um estado geral de felicidade, desde o começo. Abração, Norma! Paz e bem.

  • Toninhobira
    Responder

    Muitas vezes nos submetemos a uma clausura que nos impede de perceber os fatores que nos propiciam a enxergar um pouco além de nossa imaginação e assim, nos podamos de viver uma nova emoção. Talvez por medo de expor nossas vidas nosso intimo. É preciso se libertar destes medos.
    Um abração Norma.
    Acho que o Blogger normalizou.
    Bju.

  • marli soares borges
    Responder

    Bom dia Norma,
    Interessante esse conto, vários vetores. Vou ficar com o que me parece mais adequado para o momento: ação e reação. Você planta e colhe. Você olha e vê.
    Bjsssssssssss

  • C.
    Responder

    Tem horas na vida que é preciso se “recolher”, o que nao significa se fechar para a vida, e isso em todos os sentidos. Há vida lá fora, e pode ter um sol brilhando!

Grata por sua visita sempre bem-vinda.

%d blogueiros gostam disto: