Era uma vez…
Dando continuidade ao projeto iniciado em janeiro/2025. Hoje, temos um conto de origem africana.

Era uma vez…
“Numa aldeia havia uma senhora com duas filhas, uma chamada Kissanga e outra Binga. Ela era uma senhora que fazia o papel de pai e mãe. Nesta mesma região havia certos “Maquícis”. Maquícis é uma palavra que em Kimbundo significa homens canibais ou seres gigantescos. As pessoas da aldeia, por vezes, eram presas por estes mesmos “Maquícis”. A mãe, não tendo nenhum meio de sobrevivência a não ser lavrar, arriscava-se a ir lavrar e colher a alimentação para as suas filhas, que eram pequenas.
Certo dia, quando ela caminhava para a lavra, deu de encontro com estes seres que a raptaram e a levaram para o local onde eles viviam, com o objetivo de a comer. As filhas, vendo que a mãe não aparecia, decidiram seguir pelo mesmo caminho para ir ao encontro da mãe. Durante a caminhada, elas deram de encontro com várias pessoas da aldeia, que não foram capazes de dizer se haviam visto a mãe delas. As meninas, desesperadas por não encontrarem a mãe, perguntavam por ela até mesmo aos animais. Até que uma pomba lhes disse onde estava a mãe delas. Sendo assim, pediram à pomba para salvar a mãe e a pomba assim fez . A mãe e as filhas voltaram a ser muito felizes. “
Este conto lhe lembra alguma história ou situação? Escreva nos comentários. Vamos interagir!!!
Grata por sua visita e comentários sempre bem-vindos.
Comments
chica
Gostei do conto africano,Norma e apesar dos momentos aflitivos, que todos como no conto temos, importa é que tudo bem acabou! Na vida, nem sempre temos uma “pomba” para nos ajudar, mas sempre damos um jeitinho! Lindo fds! beijos, chica
Maria Luiza Saes de Rezende
Norma, gostei do conto africano e voltei a alguns anos no tempo em que eu dava aulas e tínhamos nosso momento de leitura. Saíamos da sala e íamos sentar embaixo de um grande flamboyant que quando florido, deixava-nos mais entusiasmados pela cor encarnada de suas flores. Sentados em círculo para ouvirmos e comentar algumas das histórias, dentro delas os contos e lendas africanos. Eles amavam! Tão bom lembrar. Fiquei em paz! Beijos!
toninhobira
Um belo conto que conta para ouvir outros contos Norma. Criança no interior sem televisão e as tecnologias atuais, a gente pela noite convivia com os adultos da familia, geralmente em volta de um fogão a lenha, onde sempre havia alguma coisa para comer a noite, sopas, mingaus e outras guloseimas. Ali ouviamos cada causos/contos de arrepiar e muitos deles tinham um final feliz ou uma charada. E eu menino recriava os causos em contos para os meninos da rua, que ficavam com mais medo ainda do que eu.
Muito bom Norma.
Bjs e bom domingo de feliz semana.
Emília
Bom dia Norma,
Um conto lindo, bem escrito.
Sou apaixonada por cultura africana.
Lembrei-me de histórias que meu avô contava à noite ao serão em redor da lareira.
Beijinhos e ótimo dia.
Emília
Juvenal Nunes
Não associei este conto a nenhuma outra narração. Porém, pareceu-me banal e pouco imaginativo.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
tais luso de carvalho
Olá, Norma, esse conto naturalmente me reportou à infância quando tínhamos o carinho de nossas mães a lerem muitas histórias para nós, crianças atentas e curiosas. E sempre antes de dormir, antes do beijinho de ‘Boa Noite, filha’.
Agora, amiga, é só o celular que nem com festa apagará aquelas noites de carinho e de histórias com final feliz.
Uma feliz semana,
beijos.
Norma Emiliano
Por Rosélia
Olá, querida amiga Norma!
Eu não tive quem me contasse histórias, mal comecei a ler e já me perdia absorta nos livros de histórias.
Contei muitas histórias aos netinhos.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos fraternos