Diferenças

diferença_personalidade_prosa_cabecaImagem Net

 

Quando o conheceu, foi amor a primeira vista. Quando ele se aproximou seu coração bateu forte, fizera de tudo para ser notada e o primeiro encontro foi marcado.

Passaram a se ver nos finais de semana e ,em pouco tempo, estavam apaixonados. Durante o namoro percebeu como ele era “diferente”, tinha tudo que ela não era. Porém, a cada dia que se passava mais queriam estar juntos. Fazia tudo para agradá-lo, assim como ele para agradá-la.

Após dois anos, resolveram se casar. Quanta felicidade naquele dia. “Seriam felizes para sempre”.

Ao retomarem suas vidas cotidianas, perceberam que muitas coisas não sabiam um do outro e os pequenos detalhes começaram a criar mágoas, depois discussões e  mal-entendidos..
Desolados não sabiam o que fazer para compartilhar suas vidas.

 

 

O que presenciamos neste conto  é  que no casamento vem à tona aspectos soterrados da personalidade e  o desejo de integração é frustrado. Durante o namoro expõe-se o melhor. Mais tarde aparecem alguns outros aspectos, a  busca de aceitação e de acolhida.  Contudo, as diferenças são encaradas como disputas e o que poderia ser complementaridade não acontece.
Os opostos se atraem, mas podem ser problemáticos para a convivência. Muito do que atrai no outro tem a ver com decepções consigo mesmo e com sua família.

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Norma Emiliano

Comments

  • chica
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    Umaq coisa é o namopro e na hora de dar boa noite, cada um vai pra sua casa.

    Outra é dormir juntos, apenas casados… Tudo é diferente. Até o fato de repartir a cama , escutar a respiração ao lado é diferente…Pode ser muito bom, maravilhoso, mas requer adaptação. E é essa a hora crucial: a adaptação!

    Se cada um que manter as mesmas manias de antes, o casamento está fadado ao insucesso. Se, por outro lado, conseguem juntos driblar as diferenças, essas vão ser ótimo suporte para um casamento de anos, anos, e anos!

    Há de se ter maleabilidade até no amor e principalmente nesse período de adaptação! Depois,. passada essa fase, bem driblada e ultrapassada, com amor, as coisas só tendem a melhorar!

    beijos, linda semana,chica

  • Lúcia Soares
    Responder

    Acho que nunca se conhece alguém como ele/a realmente é. Se não soubermos aparar as arestas, a convivência é impossível.
    Fiz um texto agora, sobre mim mesma, a respeito do quão pouco me conheço, imagina, então, querer que os outros o façam!
    Dois anos dão bem para saber o mínimo da pessoa e sentir o que virá pela frente, mas o amor parece que, de alguma maneira, nos torna cegos para certos detalhes.
    Depois de constatadas as dificuldades de se repartir a vida, se não houver muita boa vontade de ambas as partes, a convivência é quase impossível, mas ainda assim, casamentos “se arrastam” por anos e anos…
    Boa semana, Norma.

  • Toninho
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    Um conto perfeito das relações que se busca construir ainda que estejam em planos diferentes. Penso que há um momento que é possível uma parada e analise profunda do prosseguir ou não. Não creio nesta coisa de mudar o outro para se ajustar e assim fatalmente as crises desabam sobre a relação. Difícil é se mostrar totalmente numa relação, devido mesmo a esta tentativa de agradar e buscar se assemelhar. Ilusão que passa de maneira sorrateira e quando bate aquela luz, aquele sino na mente, vem as tempestades.
    Ai é um salve quem puder.
    Beleza de conto para uma reflexão Norma.
    Uma semana de paz.
    Beijo

  • Jeanne
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    Olá, mudei o endereço do blog, pra não perder o contato, estou revendo os amigos pra atualizar: http://caoticossemrumo.blogspot.com.br/ te espero lá, bjs

Grata por sua visita sempre bem-vinda.

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