Blogagem- Teia Ambiental

Tendo em vista a crise ecológica mundial,  surge a pergunta:  Como nos relacionarmos com a terra,  preservando- a,  garantindo a nossa própria vida e existência de todos os demais seres que vivem que habitam a terra? Em minha forma de entendimento, com atitudes.

Navegando pela NET, encontrei um artigo acadêmico que nós apresenta uma forma de pensar que une a ecologia e lazer e que considerei extremamente importante por estar relacionado à educação. Assim, compartilho fragmentos deste trabalho com os devidos créditos na referência bibliográfica.

Ecologia e lazer

“Acredito que negar a possibilidade de manifestação do lúdico é negar a esperança. E ao negar a esperança para a faixa etária infantil, a sociedade nega para si, como um todo, a esperança de um futuro novo.” (Marcellino 1990).

Pesquisando sobre a temática Teia ambiental, encontrei um resumo de um trabalho acadêmico que trata das questões ecológicas e o lazer.

A autora em sua perspectiva, baseada em Marcellino (1990), refere-se ao estudo sobre lazer e seu duplo aspecto educativo:  o lazer como objeto da educação (vivência crítica e criativa) e educação pelo lazer (veículo de educação). Neste sentido, essa visão amplia as chances de se formar indivíduos mais propensos a questionar a ordem social vigente.

Apresenta outras possibilidades além do ensino formal, focando “potencialidades humanas, as quais transcendem à dimensão apenas racional”, bem como a penetração no campo do aprendizado através da educação da sensibilidade, da vivência da ludicidade mais ligadas ao universo subjetivo.

Ela aponta a penetração das informações difundidas, por diversos veículo,  e, muitas vezes, alcançando pessoas de diferentes idades, classes, ou seja, as pessoas têm acesso ao conhecimento racional, sabem das conseqüências negativas que seus atos podem causar ao ambiente e como podem influenciar o futuro do planeta, mas mesmo assim não mudam em atitudes, o que indica que apenas o desenvolvimento racional (conscientização) não é suficiente.

Por outro lado, enfatiza a dimensão subjetiva presente em todo ser humano,  “como cada indivíduo traz em seu interior todo um mundo, uma construção própria, uma maneira de trabalhar os estímulos externos, de lidar com as situações, de enxergar o mundo”.

Desta forma, apresenta a idéia do trabalho da dimensão da sensibilização para as questões ecológicas através de formas lúdicas de se produzir e transmitir o saber, deixando como reflexão se não seria a “Educação Ambiental uma possibilidade de vivência do lazer como veículo de educação, tendo em vista que “a ludicidade trabalha com essa dimensão que precisa ser descoberta, vivenciada, tamanha sua importância para a vida, assim como nossa dimensão mais prática, objetiva.”.

Referência bibliográfica

Cleide Aparecida Gonçalves de Sousa – Reflexões sobre a interface lazer e educação ambiental

Esta é a minha participação na Blogagem coletiva – Teia Ambiental,  que se realiza dia 07 de cada mês,  organizada pela amiga Flora do blog floradaserra.