Sempre Família- 8

Ciranda*

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MOSAICO DE MOMENTOS – HOMENAGEM

Brincadeiras saudáveis, jogos de tabuleiro e brincadeiras “de escrever” com milho, feijão, sabugos dominaram boa parte da minha infância. E meus pais viajavam na imaginação comigo, sempre que podiam.

Minha mãe e eu dávamos uma volta ao redor da casa para brincar de assustar meu pai quando ele estava se arrumando para dormir.

Cresci brincando com meus primos e amigos deles. A rua ficava tomada pelas nossas bicicletas ao irmos à escola.
Vi minha mãe chorar quando a seleção brasileira ganhou o tetra.
Vi meu pai dando um abraço forte como só ele quando terminei minha faculdade.
Vi meus pais dando apoio às pessoas e sendo fortes e generosos, mesmo quando eram eles que mais estavam precisando.
Vi meus pais sendo guerreiros, não se abatendo. E construindo uma vida tranquila, a vida que eles tem hoje.

Minhas tias –  irmãs da minha mãe – e meus primos, são umas figuras. Passamos boa parte das reuniões familiares rindo.Datas comemorativas continuam sendo festejadas na casa do único avô que ainda está vivo.
Meus tios – irmãos do meu pai – e primos estão espalhados por Santa Catarina e até fora do estado, mas mantemos contato. Internet é maravilhosa nesses casos!

Minha avó materna e avós paternos já partiram, mas não serão esquecidos. Minha avó era muito caprichosa em cozinhar e a casa estava sempre brilhando. Meu avô pescava, caminhava muito e contava “causos”.
Minha avó materna era muito carismática. Meu avô materno, uma pessoa serena e querida.

Momentos alegres, tristes, saudosos, difíceis… todos passaram e passam, sem nos sentirmos desamparados. Pois temos uns aos outros. Não posso deixar de agradecer pelos meus pais, primos, tios, avós, esposo, pois quando casei ganhei mais uma família. Sogros que eu poderia muito bem chamar de pai e mãe.

Sou  e serei grata até o final da minha vida por ter nascido e crescido nesta família que Deus me presenteou!!!

Obrigada a minha família!!!

Bênçãos a todas as famílias!

Marina

O que considera resiliente na sua trajetória familiar?

Hoje, vamos terminando esta série que me trouxe  a possibilidade de lançar sementes sobre a importância de conhecermos a dinâmica familiar para além de quatro paredes. Compartilhamos experiências, vimos as semelhanças e diferenças das vivências e olhares. Enfim, montamos um belo mosaico sobre a FAMÍLIA.

Meus agradecimentos a VOCÊ que me autorizou a postar seu texto neste espaço, sendo o impulsionador das conversas.

Meus agradecimentos a VOCÊ que acompanhou passo a passo a roda de conversa e a VOCÊ que fez sua visita silenciosa, mas que levou um pouco deste projeto interativo.

Norma Emiliano.

Comments

  • chica
    Responder

    Que beleza de mosaico esse.Momentos lindos, belas lembranças. RE tenho certeza, foi mais uma roda de conversa bem legal e produtiva e todos nós saímos ganhando um pouco mais. Valeu ler cada participação, valeu participar e pra ti, um beijo especial por sempre estar criando essas possibilidades! chica

  • Roselia Bezerra
    Responder

    Olá, queridas Norma e Mari
    Um post agradabilíssimo de se ler… me lembrei da minha infância demais…
    Meu pai me deu um abraço bem significativo quando reassumi meus empregos públicos ao retornar pro Brasil… por ocasião da minha Oblação Bendeditina e ainda me disse: -Muito obrigada, minha filha… inesquecível!!!
    Brinquei muito de roda com primos e foi a parte maravilhosa da infância mas não tive aceso algum a amiguinhos fora da família… nunca, quando menor de idade…
    Apenas uma amiga do colégio de freiras que se tornou prima pois se casou com meu primo e eu que burlava a mãe pra encontrá-la e ficar na casa dela em alguns momentos livres da escola pois a mãe dela era muito nossa amiga (muito idosa)… Nos meus 15 anos, não tive uma amiguinha presente… Na minha filha, foi fácil escolher 15 moças para se vestirem de branco com ela ilustrar a MIssa e a festinha…
    Muito bom ter uma família!!! Ser só no mundo é impiedoso…
    Agora, curto demais a minha família e meus familiares estão bem distantes no momento pois cada um cuida de si… alguns, com dificuldade até…
    Bjm fraterno às duas

  • Roselia Bezerra
    Responder

    Voltei pra responder que a minha resiliência se deu na marra… rs…
    Até que um dia, fui pra Pós fazer Terapia Comunitária (Dr. Adalberto Barreto- CE) e aprendi o que era o que já tinha experimentado pela vida afora… foi a primeira palavra aprendida na teoria por lá: resiliência…
    Sou resiliente da família onde nasci e vivo feliz porque Deus integrou o meu ser…
    Bjm de paz

  • Verena
    Responder

    Querida Norma
    Foi um prazer participar desta sua animada roda de conversa.
    Deixo aqui meus agradecimentos à você.
    Um forte abraço de
    Verena e Bichinhos

  • Toninho
    Responder

    Que lindo Norma este fechamento ficou maravilhoso em que pude viajar revendo momentos que eu bem vivi numa época um pouco além. Foi maravilhoso estar mais uma vez num projeto seu com estas pessoas maravilhosas. Falar de família sempre será um tema interessante, pois aprendemos com esta troca de vivencia. É na família que aprendemos o que é superação e passamos a ser multiplicadores do desejo de fazer com que a paz e alegria esteja no seio de nossas famílias e aos que interagem e cruzam nossos caminhos pela vida.
    Grato Norma por sempre estimular a repensar sobre a família e por sempre crer e convidar para estar aqui.
    Parabéns a todos participantes que deixaram um tijolo nesta construção.
    Um carinhoso abraço amiga.
    Beijo.

  • Evanir
    Responder

    Parabéns pela união e um trabalho encantador
    com amigas participantes maravilhosas.
    Deus abençoe a todas meu carinho.
    Evanir.

  • sonia tolfo
    Responder

    Uma bela coletânea sobre a família, parabéns pela iniciativa. Quisera que esses textos tão ricos fossem absorvidos pelos mais jovens 3 que me parecem tão descrentes da importância dos laços familiares.
    Quanto à questão proposta, tornei-me resiliente em relação às mudanças nos rumos das relações familiares, as ditas, novas famílias e, ao mesmo tempo, às perdas ao longo da vida.
    Grande abraço, Norma.

  • Norma Emiliano
    Responder

    Seja quais forem as configurações familiares, elas continuam como a base da identidade do indivíduo. Suas influências marcam e dão visão de mundo e do si mesmo.
    Os primeiros responsáveis da criança ensinam -lhe a viver em sociedade.

  • Roselia Bezerra
    Responder

    Voltando pra deixar os meus parabéns pra VC, querida Norma, que idealizou tudo com carinho e conduziu, com muita dignidade, toda a festa de 5 anos do seu blog…
    Muito obrigada pela oportunidade de ter me feito crescer nesse quesito…
    Bjm fraterno e vamos rumo aos 6…

Grata por sua visita sempre bem-vinda.

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