Processo transformador

 borboletas refletindoooooooooooooooooooooooooooo

Imagem Google

Quando penso na Terapia sistêmica sinto sua vivacidade e intensidade.

A cada novo atendimento e/ou problema inicia-se um processo investigatório que nos leva às hipóteses que nos orientam na direção dos caminhos para as mudanças necessárias ao caso. Por outro lado, o terapeuta está frequentemente sendo desafiado por suas próprias reações que estão ligadas a sua própria história e vivencias. Portanto,  é também um constante repensar do próprio terapeuta sobre o si mesmo (ressonâncias).

O pensar sistêmico proporciona a possibilidade de se rever continuamente por trazer a corresponsabilidade presente em todas as situações, inclusive no processo terapêutico. Assim sendo, entra em cena o que eu fiz ou faço.

Por vezes, é mais fácil nos colocarmos como vítimas, porém este lugar é paralisador, pois os recursos de mudanças ficam fora do nosso próprio alcance. Ser agente de mudanças implica em se envolver e se corresponsabilizar no sentido de busca de novas estratégias para se alcançar o que se almeja. As mudanças encontram-se dentro de nós.

A borboleta é conhecida como “O Pássaro do Alma”  e nas palavras de Rubens Alves:

“A alma é uma borboleta…
há um instante em que uma voz nos diz
que chegou o momento de uma grande metamorfose”.

Norma

Comments

  • Açuti
    Responder

    Oiii Norma,

    fantástico o que escreveu…
    Me sinto assim, com a necessidade de uma grande metamorfose, mas ainda não encontrei o caminho….

    bjkssss e tenha um excelente dia!!

  • josé cláudio – Cacá
    Responder

    O duro é a tendência que muita gente tem para a auto-comiseração. Será que isso não bloqueia o processo terapêutico,uma vez que a pessoa pode simular umas ações/reações que não condizem com a verdadeira face dela? Conheço pessoas que fazem terapia há 10, 20 anos e não mudam as atitudes. Desconfio se elas querem , de fato, mudar na alma. Muito bom, Norma! Um ótimo dia! Paz e bem.

  • Denise
    Responder

    Como sistêmica, e em constante repensar para “estar com o outro” no processo terapêutico, esta tua reflexão mostra a realidade em que vivemos – corresponsáveis no processo de nossos clientes. É uma missão, um exercício de amor que nos faz crescer junto…

    Um bjo e ótimo dia pra vc!

  • Tati
    Responder

    Oi Norma, eu ainda não embarquei na terapia, apesar de saber que ela se faz necessária, mas uso os recursos que disponho de reflexão. Não sei quando esta borboleta passou a morar em mim, só sei que não é mais um momento, é a todo instante, metamorfoses são frequentes em nossas vidas, não é? Pelo menos, na minha, são! Rsrs Adorei a reflexão. Deve ser mesmo muito gratificante viver esta experiência, e uma grande responsabilidade também.
    Beijos.

  • Toninhobira
    Responder

    Muito bom o texro elucidativo Norma, esta analogia com a borboleta é fantastica, que engloba o desejo de liberdade.É preciso que esta força nasça e venha de dentro com a abertura de se lançar na mutação que se quer e busca.Muito bom.Meu abraço de paz.

  • Nilce
    Responder

    Oi Norma
    Por muitas vezes penso neste teu possível envolvimento e eu diria sofrimento com seus pacientes, principalmente os casais.
    Como eu faço, eu sirvo de exemplo ou dou exemplos que não são meus, mas que são ou podem ser a solução.

    A transformação é sempre necessária. O marasmo pode acabar com qualquer pessoa.

    Bjs no coração!

    Nilce

  • Lu olhosdemar
    Responder

    o livro é denso, né Norminha? Diferente!! to dentro do seu projeto – conta comigo. bjao!

  • Macá
    Responder

    Norma
    muito boa a sua proposta. Vou pensar seriamente no assunto. Essa semana eu estava tão deprimida, que teria sido ótimo batermos um papo.Vou aproveitar o final de semana para questionar ok?
    um beijo e ótimo final de semana

  • Maria José
    Responder

    Tornar-se vítima de sua própria vida, paraliza. Impede o movimento da renovação. Beijos e ótimo fds.

  • José Carlos Vieira
    Responder

    Como você define Terapias de Grupo e de Família ? Em quais situações uma e outra são indicadas ?

  • Norma Emiliano
    Responder

    A terapia de grupo é um modelo de psicoterapia que tem como foco ajudar na superação de problemas pessoais. Cada cliente conta suas histórias e experiências individuais e os outros membros do grupo interagem. As interações e as intervenções do terapeuta geram o processo de terapia.

    A terapia de familia é um modelo de tratamento que tem como foco analisar e tratar as questões através do grupo familiar. As pessoas são vinculadas entre si, há uma teia relacional, objetivo é a mudança no padrão relacional que possa estar paralisando o desenvolvimento da familia.
    Norma

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