Falando em terapia

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Sinto- me desanimada, nada me motiva, tenho insônias, choro constantemente, estas são queixas que podem estimular a busca pela terapia.

O agendamento para uma consulta terapêutica, normalmente ocorre em momentos de intensas angústias, de conflitos, de paralisação do funcionamento regular da vida e raramente para o autoconhecimento.

Alguns pacientes chegam motivados por parentes e amigos; falam de suas dores, relatam suas dificuldades, mas não conseguem manter a assiduidade necessária das consultas, aumentando suas resistências.

Terapia consiste num tratamento que requer investimento pessoal de penetrar em pontos dolorosos e que repercutem no funcionamento cotidiano, nas relações, no bem –estar.

Alguns começam o tratamento e logo que se sentem aliviados dos sintomas, consideram – se “curados”. Contudo, o tempo do tratamento não é mensurado pela melhora ou remoção do sintoma, depende de como o paciente vai evoluir em relação as suas queixas iniciais, bem como a tudo mais que vem à tona no decorrer do processo.

A autodescoberta é uma decisão individual e particular e o encontro paciente e terapeuta é a possibilidade de se enfrentar as intempéries do viver de uma forma mais centrada, sendo indispensável  a confiança, a segurança e o vínculo construído ao longo do processo. É um trabalho em conjunto paciente e terapeuta.

Comments

  • chica
    Responder

    Realmente quando há necessidade esse encontro entre as duas partes deve ser na maior confiança e ser leve, nada de pesos… Aí pode dar certo! bjs, chica

  • marilene
    Responder

    Empatia entre as partes é fundamental, creio eu. A terapia produz excelentes resultados, desde que não seja forçada e que o clima de confiança logo se estabeleça. Bjs.

  • Ailime
    Responder

    Boa tarde Norma, um trabalho que requer algum tempo entre paciente e terapeuta! Os resultados só mais tarde serão reconhecidos pelo próprio e pelos que o rodeiam!
    Um beijinho.
    Ailime

  • Toninho
    Responder

    Bem Norma eu já li vários artigos seus, que falam desta estreita e perigosa relação paciente e terapeuta. Mas me chamou a atenção seu comentário inicial, que há uma procura maior para o corretivo e não para o preventivo. Ou seja quando uma pessoa afunda que geralmente é levada ou procura um especialista.
    Há procura de pessoas para o autoconhecimento numa maneira de evitar certas crises?
    Mais uma boa generosidade de seu oficio.
    Gosto muito.
    Bjs

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