Dia Nacional da Família

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O Decreto de Lei nº 52.748, de 24 de Outubro de 1963, intitula 8 de Dezembro como sendo o Dia Nacional da Família.

As datas comemorativas são possibilidades de frisarmos algo que cotidianamente seria importante que se valorasse. Assim, escolhi uma música datada de 1950, “A vaca foi pro brejo” que retrata uma situação que merece que reflitamos sobre fatos que já se proclamava e que só veio se agravando ao longo das várias década até hoje 2014.

*

*

“Mundo velho está perdido
Já não endireita mais
Os filhos de hoje em dia já não obedecem aos pais
É o começo do fim
Já estou vendo sinais
Metade da mocidade estão virando marginais
É um bando de serpente
Os mocinhos vão na frente, as mocinhas vão atrás…
Pobre pai e pobre mãe
Morrendo de trabalhar
Deixa o coro no serviço pra fazer filho estudar
Compra carro a prestação
Para o filho passear
Os filhos vivem rodando fazendo pneu cantar
Ouvi um filho dizer
O meu pai tem que gemer, não mandei ninguém casar…
O filho parece rei, filha parece rainha
Eles que mandam na casa e ninguém tira farinha
Manda a mãe calar a boca
Coitada fica quietinha
O pai é um zero à esquerda, é um trem fora da linha
Cantando agora eu falo
Terreiro que não tem galo quem canta é frango e franguinha…
Pra ver a filha formada
Um grande amigo meu
O pão que o diabo amassou o pobre homem comeu
Quando a filha se formou
Foi só desgosto que deu
Ela disse assim pro pai: “quem vai embora sou eu”
Pobre pai banhado em pranto
O seu desgosto foi tanto que o pobre velho morreu…
(…) Estamos no fim do respeito
Mundo velho não tem jeito, a vaca já foi pro brejo…”

*

*

O que você percebe no contexto familiar retratado por esta música e que hoje vem se transformando cada vez mais na causa da falta de rumo, de referências para os jovens?

Em que precisamos investir para que  a família cumpra seu real papel na formação dos jovens?

Norma Emiliano

Comments

  • chica
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    Reflexiva tua proposta e essa letra fala de muito mesmo!
    Cada família tenta fazer o melhor, cria filhos igual, com a mesma base. Há sempre porém, quem se afaste das normas ensinadas e aí, pobre pais…Mas sobretudo, pobre dele ou dela mesmos… O importante é que a vontade de acertar, fazer o melhor fique clara! Aí, é só torcer! bjs, linda semana! chica

  • marilene duarte
    Responder

    Norma, creio que, a cada ano que passa, a palavra “não” é menos utilizada na educação dos filhos. O excesso de liberdade vem provocando consequências desastrosas, que causam sofrimento aos pais e desarmonia. Como tive uma criação bem diferente, aprendi a respeitar meus pais e os demais. Bjs.

  • Lúcia Soares
    Responder

    Norma, sempre digo que tive a ajuda de Deus para criar os meus filhos e assim tb fui criada, eu e 10 irmãos. Se não houver uma conjunção e uma bênção, a luta para a criação é muito maior. Acho que autoridade, hierarquia, são essenciais. Eu dizia muito para meus filhos, eles já mais velhos, que não era amiga deles, era a mãe. Mas que nenhum amigo seria mais legal com eles do que eu. E tive muita autoridade, eu e o pai. Mas há algo que nos escapa, e isso atribuo à ajuda divina.
    E a letra é tão antiga, né? As coisas sempre foram assim e agora estão piores, justamente porque os pais resolveram deixar os filhos à própria sorte, tudo é cheio de “pode” e a responsabilidade de cada um é pouca.
    Manter uma família unida, com filhos bem postos na vida não é nem nunca será uma tarefa fácil.
    Beijo.

  • Lisette Feijo
    Responder

    Familia é a base para o mundo….
    Beijo Lisette Feijo

  • Toninho
    Responder

    O que curioso Norma é saber de uma composição de 1950 que retrata com fidelidade o atual estado de relação dentro da família.
    A família precisa estar sempre repensada efetivamente.
    Sabemos que a comunicação e os avanços tecnológicos em muito fazem um trabalho ao contrario,como se medisse forças com a gente.
    Gostei.
    Bela garimpada querida amiga.
    Beijo

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