Meu melhor momento – Elys / Socorro

Dando continuidade,  celebrando a vida através do próprio viver com o querido Elys do blog   no caminhodaspalavras,  somemos o olhar sobre o interagir e  o crescer na fé  com a querida Socorro do blog Sequindominhaspegadas.

“Caminhando e semeando, no fim terás o que colher”. Cora Coralina

Quando eu NASCI, foi o meu melhor momento.
Explico:… Naquele instante eu estava conquistando um
novo período de vida, onde recebia uma nova
oportunidade, para crescer, evoluir…
Tudo que viesse depois, qualquer momento bom
e foram muitos, seriam consequência, desta minha vinda
ao plano físico, à Terra.
O meu nascimento se tivesse sido frustrado, por algum motivo,
hoje, eu  não estaria aqui, para contar, este meu melhor
momento.

Beijos,
Élys Vianna Gomes

&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&

Vou falar de um grande momento. Não digo que foi o meu melhor momento, pois, tive vários bons momentos pela vida a fora, e fica difícil escolher o que foi melhor, mas este, foi marcante, especial.

Eu era muito tímida, mas tão tímida, que na sala de aula, na hora de responder à chamada de presença, falava quase sussurrando. Normalmente os professores levantavam os olhos para conferir se eu estava mesmo lá.

Com vinte e um anos, ingressei em um Grupo de Jovens, da Igreja Católica. Éramos apenas seis jovens, no entanto, cada um tinha muitos sonhos, e muitas idéias para por em prática. Nosso projeto foi se desenvolvendo, e do tímido embriãozinho, nasceu quase uma comunidade, pois chegamos a ter mais de duzentos participantes, de todas as idades, em nosso meio.

Criamos vários momentos. Várias atividades. Vários compromissos. E nós seis, os iniciantes, passamos a ser líderes do grupo. Dividimos entre nós as responsabilidades, e as executávamos, cada um, com criatividade e compromisso. Ninguém se escorava em ninguém, pelo contrário, ajudar o outro era sempre um grande prazer. As responsabilidades não pesavam nos nossos ombros, pois, éramos alegres, dinâmicos, e ali nos encontrávamos, e nos descobríamos.

Nos reuníamos, os seis, para decidirmos sobre as diretrizes que iríamos dar ao Grupo, ou para refletirmos sobre o resultado do nosso trabalho. Tudo era regado a risos e alegria.

A nossa programação era rica. Tínhamos uma agenda semanal a cumprir. Às quintas-feiras nos reuníamos para um momento de oração, que acontecia na Igreja, e onde a seriedade estava acima de tudo. Aos sábados, era o nosso encontro de jovens, com jovens, de todas as idades.

Fazíamos a acolhida das pessoas que iam chegando com festa, com contentamento, procurando deixar todos à vontade, pois, aquele espaço era de todos nós. E o feedback era fantástico.

As reuniões do sábado eram dinâmicas. Tínhamos um conjunto composto por instrumentos de corda e sopro, e todos cantávamos alegremente, sob a direção do nosso diretor musical, que era um jovem músico, componente do grupo, e um dos seis líderes.

Nestas reuniões, proferíamos pequenas palestras sobre temas apropriados para a juventude, e para fixar melhor o objetivo, fazíamos encenações. Jogos culturais, recreações, e tantas outras dinâmicas de grupo serviam para anunciarmos a mensagem evangélica e professar a nossa fé.

E assim foi, que perdi a timidez em algum lugar, talvez nos cenários improvisados daquele grupo Teatral onde eu era ousada, e onde protagonizei anjos e demônios, com graça e desenvoltura.

Socorro

Obrigada queridos amigos por compartilharem momentos de vocês que  nos chegam em forma de VIDA e  se faz da evolução do SER.

Norma