Poetando com
Augusto dos Anjos (1884 – 1914)
A Esperança
“A Esperança não murcha, ela não cansa,
Também como ela não sucumbe a Crença.
Vão-se sonhos nas asas da Descrença,
Voltam sonhos nas asas da Esperança.
*
Muita gente infeliz assim não pensa;
No entanto o mundo é uma ilusão completa,
E não é a Esperança por sentença
Este laço que ao mundo nos manieta?
*
Mocidade, portanto, ergue o teu grito,
Sirva-te a crença de fanal bendito,
Salve-te a glória no futuro – avança!
*
E eu, que vivo atrelado ao desalento,
Também espero o fim do meu tormento,
Na voz da morte a me bradar: descansa!”
Bom Final de Semana
Norma
Comments
Yasmine Lemos
Eita! que alma grande .Dos anjos sempre entre a vida e a vontade de partir.
beijo
chica
Bela escolha,Norma!Lindo!beijos,tudo de bom,chica
Toninho
Muito forte o sentimento em Augusto em sua vida tão curta.
Um belo resgate Norma.
Meu abraço com carinho.
Belo domingo.
Bjo.