Poetando com
William Shakespeare
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VIII Soneto
“Doce música, por que a ouves tão triste?
Doçuras não se atacam; a alegria se rejubila;
Por que amas aquilo que não recebes efusivo,
Ou com prazer aceitas teu incômodo?
Se a harmonia de afinados sons
Bem ajustados ofendem o teu ouvido,
Docemente te repreendem, tu que confundes
As partes do que deverias suportar.
Vê como uma corda à outra unida,
São tangidas, de cada vez, mutuamente;
Assemelhando-se a pai e filho, e à feliz mãe,
Que, em uníssono, entoam um doce som;
Cujo canto inaudível, sendo muitos, soa como um,
Assim cantando para ti: “De nada valerá a tua solidão”.
Comments
chica
Bela poesia! lindo fds! bjs, chica
Toninho
Belíssima partilha neste encontro com a solidão aos olhos de Shakespeare.
Analogias profundas e belas.
Muito bom.
Bjs
Verena
Lindissima poesia, Norma querida
Foi um imenso prazer participar desta celebração.
Minha participação aqui:
http://meusanjosadorados.blogspot.com.br/2015/08/anjos-era-uma-vez.html
Um forte abraço de
Verena e Bichinhos