Lanterna luminosa
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Seguia a caminho de uma consulta quando fui surpreendida com a aproximação intimista de uma mulher usando máscara e que imediatamente me diz:
– Não se preocupe não estou doente, o uso da máscara é por causa do Gabriel. – Você está bem? Mal respondi ela fala:
– Eu não, veja como emagreci, e sacudiu a roupa.
Eu não a reconheci, mas nem tive tempo de lhe dizer, pois começou a contar o que tinha acontecido com o referido Gabriel; enxugava os olhos e lamentava que ele estava em cadeira de rodas, mesmo após uma cirurgia, e que teria que ir à Brasília para novo tratamento com muitos gastos financeiros…
Enfim, consegui uma brecha no seu relato e comecei a me despedir. Então, abriu uma bolsa que continha duas fatias de bolo enormes e me perguntou se não compraria para ajudá-la.
“Uma lâmpada acendeu”. Respondi que infelizmente estava sem dinheiro e não poderia ajudá-la. Logo em seguida se foi e eu fiquei com meus pensamentos e tempo diminuto para chegar ao compromisso.
Chequei atrasada à consulta. Até o hoje, ainda me indago por que não percebi de imediato o objetivo daquela abordagem e não me afastei?
Será a ambiguidade de nós seres humanos? Enfim, perplexa fico ainda a pensar…
Grata por sua visita e comentários muito bem-vindos
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Comments
chica
Infelizmente essas abordagens andam cada vez mais frequentes, Norma!
Temos que ser duros, nos controlar para não cair nas conversas. E é nessa hora que refletimos depois : as coisas andam tão feias e tantos são os golpes que desconfiamos até de nossas sombras!
Tão triste isso! beijos, tudo de bom, lindo dia! chica
Maria Luiza Saes de Rezende
Essa história não tem fim e faço das palavras da Chica, as minhas! Eu fico com medo, quando sou abordada na rua e até quando quando alguém toca a campainha. Atendo pela janela. Infelizmente estamos vivendo tempos onde os imprevistos ruins, acontecem. Tenha dias abençoados! Abraços!
ana paula
Seu texto serve-nos como mais um alerta necessário. Embora saibamos dos golpes, é incrível como tudo gira, como nos envolvem e são criativos. Infelizmente precisamos cuidar de como direcionar nossa ajuda. E agora com toda essa história de bolos envenenados, golpes em maquininhas, a lista é longa…
Beijo Norma!
Fá menor
Quedo-me a pensar no que a necessidade obriga?!… ou golpe?…
A máscara encobre muita coisa…
Beijinhos e tudo de bom.
LUCIA DE FATIMA SILVA
Hoje em dia é tão difícil confiar nas pessoas que nos abordam sejam na rua ou em ligações telefônicas. Os golpes se apresentam de tantas formas que ficamos, cada vez mais, inseguras.
Beijos!
tais luso de carvalho
Oi, Norma, olha, há tantos golpes circulando que duvida da minha própria sombra com medo que seja mais uma pedinte com histórias muito bem boladas. As pessoas estão se especializando! Abordam demais!
Ajudo quem eu já conheço e cuido-me muito na Internet etc.
Uma ótimo fim de semana,
beijo!
tais luso de carvalho
corrigindo…
*…que duvido da minha própria sombra
**…um ótimo fim de semana
toninhobira
Um conto para contar e alertar. Vivemos sob o signo do medo, da desconfiança. Há uma série de artimanhas para nos pegar e assim tirar algum proveito. Ser desconfiado tornou-se mais que necessário sob o risco de cair em armadilhas Norma.
Nós temos coração mole e muitas vezes algumas presenças nos causam uma sensação de proteção e nos desprotegemos.
Muito boa abordagem desta situação.
Bjs e paz no feliz fim de semana com um agosto leve e alegre.
Ane
Oi Norma! A máscara já seria uma maneira de não mostrar o rosto todo porque a conversa não era sincera. É uma pena que hoje em dia não podemos confiar nas pessoas. Um abraço!
roseliadosreisbezerra
Olá, querida amiga Norma!
Já fui abordada de vários jeitos para que eu caísse num golpe, graças a Deus tenho me livrado de todos!
Está difícil de se confiar em alguém na atualidade.
Tenha uma nova semana abençoado!
Beijinhos fraternos de paz