Inevitável

Um conto. “Quem conta acrescenta um ponto…

Se desejar acrescente aqui nos comentários ou leve para seu espaço e continue…

Fonte

Era habitual dar três toques na porta. Assim fez, ninguém atende. Resolve telefonar; deu fora de área. No prédio não tem porteiro, portanto não tem a quem pedir informação.

Deu mais três toques. Nada!

Pensa – ela não poderia ter saído, ainda era cedo. Pega o telefone e liga para uma amiga de sua mãe (Letícia); só chamava, ninguém atendeu.

Sente-se inquieta, não sabe o que fazer. O telefone toca, atende rapidamente, era Letícia. Informa-lhe que Marta (sua mãe), saíra para encontrar com um amigo que não via há algum tempo, não lembra  o nome.

Liga novamente para a mãe, deu fora de área.

 Desanimada retorna à casa. Nada pode fazer,  a não ser esperar…

Grata por sua visita sempre bem-vinda.

Norma Emiliano

Comments

  • Chica
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    Quando finalmente consegue falar com sua mãe, a sente renovada,voz alegre,olhos brilhantes… fora tal lindo o encontro…Parecia aquela adolescente de tantos anos atrás. Reencontrar a o grande amor de sua juventude,cujos olhos nunca esquecera! E agora,decidira que daria chances ao amor! A filha,ainda assustada,mas feliz pela mãe!

  • toninhobira
    Responder

    A espera foi longa, era um amigo da universidade e eles esqueceram do tempo naquele bar com boa musica. O celular estava na bolsa, fora um acordo deles, não ficar lendo mensagens do WhatsApp. Quando estavam de saída, notou as varias ligações da filha. enviou uma mensagem, que estava de volta, que foi um belo momento com o amigo. A filha então adormeceu em paz.

  • toninhobira
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    Gostei Norma desta proposta.
    Boa semana.
    Beijo amiga

  • Rosélia Bezerra
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    Tão feliz que seu mundo parecia todo azul. Renovada, contou para a filha tudo que viveu, mal cabia de contentamento, seus olhos brilhavam, seu sorriso tomava conta de todo seu rosto. Pequenos detalhes que faziam toda diferença para sua vida. A filha percebeu que se tratava de um grande amor e Letícia caminhava tão suavemente como se segurasse um bebê ao colo de tanta felicidade delicada. Reconheceu em Tomé o que era um relacionamento com delicadeza de alma.

  • Ailime
    Responder

    Boa tarde Norma,
    Participo aqui.
    Uma espera que a estava deixando ansiosa, desesperada, mas finalmente ouviu a voz de sua mãe no celular , que não muito longe dali se encontrara numa pastelaria, depois de longos anos, com uma amiga de infância, que até se esquecera das horas.
    Beijinhos e uma ótima semana.
    Ailime

  • Fá menor
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    Quem espera, desespera.
    E fica-se, assim, de coração nas mãos, quando nos toca algum caso parecido…

    Beijinhos e boa semana!

  • verena
    Responder

    Olá Norma.
    Participando por aqui:

    De tanto esperar, finalmente, adormeceu.
    Acordou com um beijinho no rosto. O sorriso franco e largo da sua mãe fez com que pegasse no sono novamente. A preocupação havia desaparecido.

    Adorei a proposta, Norma
    Um beijinho carinhoso
    Verena.

Grata por sua visita sempre bem-vinda.

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