Poetando
POEMA DA TARDE CHUVOSA “Solene, se inunda a tarde, com tão abundante chuva, e o ar transpira o odor da terra molhada, enquanto me mantém recluso no oco da solidão escolhida. Agitam-se afoitos relâmpagos por entre venezianas, frestas, e desvãos da alma, escorrendo pela folha o árido poema. Ponho-me quieto, respeitoso, perante lampejos […]