Histórias do viver

Blogagem coletiva, venha participar.

Todas as pessoas  fazem  seu  percurso na vida, assim todos nós temos histórias para contar.  Essas trazem conteúdos intensos sobre cada um de nós, na medida em que tenham emoção e façam sentido. De acordo com Eduardo Galeno,  escritor e jornalista uruguaio, “Os cientistas dizem que os humanos são feitos de átomos, mas a mim um passarinho contou que somos feitos de histórias“.

A vida segue um ciclo,  etapas  com vários acontecimentos bons e ruins, experiências que são recursos que podem favorecer ao crescimento pessoal .

A proposta desta blogagem é que cada participante utilize a imagem deste post e narre uma história, ou seja, selecione um fragmento, evento, uma situação ou fase significativa da sua existência  para compartilhar. Esta será postada no seu próprio blog e o link de participação será colocado aqui nos comentários.

Dou início com minha participação. Escolhi apenas um fragmento e não o desenrolar do capítulo do evento mencionado.

Fragmento de um dia de emoções (sensibilidades)

Domingo de verão, lindo sol; dia repleto de expectativas. Estava pronta dos pés à cabeça. Vestida de esperanças e sonhos, sentei-me no carro que se dirigiu à Capela onde todos esperavam o jovem casal. Este foi o começo do momento que considero um dos marcos n”alma, acúmulo de emoções que chegaram ao ápice quando já à tardinha nos dirigíamos para o hotel onde passaríamos os dias de lua de mel.

A estrada era  ladeada de árvores com raios solares que as atravessavam. Uma alegria intensa me tomou e transbordou em palavras – “gostaria de para sempre ter este sentimento, que ele nunca se apagasse da minha alma -.” E este foi tão essencial , que mesmo após  quarenta e quatro anos, quando pensei no que iria contar, foi esta emoção que me captou.

Nada se repete, sabemos disto, mas temos sempre conosco diversas lembranças que desejamos levar para eternidade. ” “Eterno é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata!” Carlos Drummond de Andrade.

Grata por sua visita sempre muito bem vinda

Norma Emiliano