Relacionamentos na modernidade

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Nós, terapeutas relacionais, lidamos com vários  fenômenos e situações sociais. Assim,   é  importante  o profissional conhecer  e saber  lidar com os sujeitos aceitando – o integralmente. A ausência do preconceito é fundamental para o processo terapêutico. Não significa que na vida pessoal não se tenha seus próprios valores, mas estes não   podem se constituir em referência para os tratamentos.

Muitas mudanças ocorreram e  as famílias se organizam, hoje, de várias formas.  A família não é mais determinada apenas por laços consanguíneos. Pais e educadores precisam acompanhar e entender  o processo para que possam abordar com as crianças num diálogo franco sobre essas formações familiares dentro da capacidade de compreensão de cada faixa etária.

Além das diversas modalidades de famílias, temos também várias modalidades de relacionamentos que, em algum momento, podem  se converter em questões.  Portanto,  a postura do terapeuta é  de colaboração, uma ação conjunta com seu cliente.

A titulo de informação alguns conceitos:

Poliamor (do grego  πολύpoli, que significa muitos ou vários, e do Latim amor, significando amor) é a prática, o desejo, ou a aceitação de ter mais de um relacionamento íntimo simultaneamente com o conhecimento e consentimento de todos os envolvidos.

É diferente de   pansexualidade – que  é caracterizada pela atração sexual, romântica e/ou emocional independentemente da identidade de gênero do outro. Inclui, portanto, pessoas que não se encaixam na binária de  gênero homem/mulher.

Fonte

Nós, enquanto profissionais da área humana, lidamos com todos os fenômenos e situações sociais. Assim, para o  terapeuta  é importante conhecer  e saber  lidar com os sujeitos aceitando- os  integralmente.

Monogamia

— Prática social regulamentada na qual uma pessoa não pode ter mais de um cônjuge.

Swing

— Casais que praticam a troca sexual com outro casal. É uma relação que prima por manter o casamento, mas que tem abertura exclusivamente sexual. O casal define entre si o que pode ou não ser feito na prática do swing. São experiências pontuais, que não devem se estender para fora daquele espaço. Sair com outros para fins sexuais e não avisar o companheiro é visto como traição.

Relação aberta

— Há algumas aberturas na relação, mas ainda se pretende manter o casal principal como prioridade. Estas aberturas são pontuais e, na maioria das situações, estritamente sexuais. O homem tem o direito de interferir nas demais relações da mulher e vice-versa. Os dois fazem acordos do tipo: “você não pode ficar com amigos meus” ou “você pode fazer determinadas coisas só se me contar tudo”.

Relações livres

— Os relacionamentos são baseados na autonomia do indivíduo. Por este motivo, os parceiros não têm direito de interferir nas demais relações do outro. Fica a critério da pessoa organizar a sua vida com cada um dos seus parceiros, definir qual o grau de afetividade, amor, sexualidade e planejamento a longo prazo que a relação terá, sem a necessidade de que todas as relações sejam semelhantes.

Compersão

— Não está no dicionário Aurélio, mas é linguajar recorrente entre aqueles que abrem o relacionamento. Significa ficar alegre ao ver o seu companheiro feliz com outra pessoa. Trata-se de ausência ou superação do ciúme entre parceiros.

Ménage à trois

— Não é um tipo de relacionamento, mas sim, prática sexual a três, não necessariamente com vínculo afetivo e pode estar presente em diversos tipos de relacionamentos.

Fonte

 

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Norma Emiliano

Comments

  • marilene
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    Norma, entendo que, no campo profissional, tudo deva ser tratado com naturalidade, eis que as pessoas procuram ajuda. Os vários tipos de família hoje existentes merecem respeito, sem discriminação ou preconceito. Por outro lado, opções de relacionamentos afetivos que envolvem mais de duas pessoas, não se enquadram dentro dos meus valores. Bjs.

  • Toninho
    Responder

    Um tema muito interessante este Norma, estas relações que escapam da que chamamos de normal. É mesmo uma situação bem complexa para um terapeuta atender as pessoas envolvidas nestas situações e não se deixar levar pelas suas próprias concepções nas consultas. Mas os treinamentos por que passam e a própria evolução na área, favoreça a transitar nestas novas relações modernas. Quando morava em Belo Horizonte na década de 70, li sobre algumas mulheres casadas da capital mineira, que assumiam uma relação de namorados com parceiros, onde não havia uma relação sexual efetiva. Segundo reportagem elas só queriam recuperar o que perderam no casamento. Algumas afirmavam que os beijos tinham desaparecido e que elas saiam com estes parceiros somente para tal. Mas neste caso os maridos não sabiam pelo que me consta.
    Estas relações em grupo muito já se falou hoje parece um pouco esquecida creio, segundo se sabia em tempos idos, eram relações de certa parcela da sociedade neste caso media alta e que muitas dessas eram regadas a uso de drogas. Talvez fosse bom você depois voltar com este tema falando da incidências de casos e onde se concentram caso tenha algum estudo ou arquivo. Com a queda do medo das religiões principalmente a católica as relações ditas estranhas tenderam a crescer e hoje vivendo esta realidade protegida por leis esta tendência será maior ainda. As vezes dizemos que aceitamos apoio, mas sem viver pessoalmente a coisa em si. Enfim Norma é um bom tema para aprofundar para uma reflexão cada vez mais sem dor.
    Acho muito bonita esta profissão que exige muito de modernização a todo momento, porque a mente é uma usina de transformação.
    Muito boa postagem e lamento que as vezes elas tem pouco leitores. Um bom teste colocar lá na sua rede diretamente sem link para o Pensando, pois a pessoas não são muito de linkar já percebi isso.

    Um carinhoso abraço amiga
    Beijo
    Acho que falei muito.

  • Norma Emiliano
    Responder

    Oi Toninho
    Agradeço as suas considerações, pois quando escrevemos é para poder compartilhar e não ficar no vazio. Mas tenho percebido que as pessoas linkam, leem e algumas vezes comentam no próprio face.
    Gosto de deixar aqui registrado o que me inspira, mas certamente também considero válido colocar na rede sem o link,

Grata por sua visita sempre bem-vinda.

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