A arte de ser mãe

Este texto me foi enviado pela autora que considerou a temática do pensandoemfamilia  compatível com que tem escrito.

Assim, com satisfação pela sua escolha, compartilho com vocês.

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A arte de ser mãe

 

No mundo moderno, está cada dia mais difícil ter uma família e criar os filhos. Televisão, internet e violência urbana são alguns fatores que inibem a vontade de uma mulher de ser mãe. Além disso, os casais deixam para pensar nisso mais tarde, preferindo focar-se em suas carreiras e em viajar e aproveitar a juventude. Então, quando resolvem dar continuidade à linhagem, pode ser tarde demais.

Com os avanços medicinais, mesmo quem tem problemas de infertilidade pode constituir uma família, com técnicas como fertilização in vitro ou inseminação artificial os casais com dificuldade para engravidar ou que possuam idade mais avançada conseguem ter um filho. No entanto, isso gera assunto para muita conversa. Por exemplo, será que um casal mais vivido tem a mesma paciência e disposição para acompanhar o desenvolvimento de uma criança? Por outro lado, um casal jovem tem maturidade e condições de criar um bebê?

A questão da família gera muita discussão hoje em dia, com pautas desde a mulher ter filhos mais velha até o casamento gay e a questão da adoção. No fundo, o sentimento de pertencer a uma família, sentir-se acolhido, cuidado e amado é o mais importante para uma criança, independente de quem constitui esse apoio. A figura dos avós hoje em dia também mudou. Não são mais aqueles velhinhos que mimavam as crianças e faziam casaquinhos de tricô para os pequenos. Hoje, muitas vezes são mais ativos que os filhos, participando de inúmeras atividades voltadas à terceira idade, e sendo mais modernos e ativos com as crianças.

Apesar de todas as dificuldades, muitas mulheres ainda sonham ser mães. Desde pequenas brincam com bonecas e cuidam delas como se fossem bebês, idealizando o dia em que terão um neném sorridente e gordinho em seus braços. Mesmo com adversidades, medos e receios, o instinto materno fala mais alto e continuamos perpetuando a espécie.

Ao planejar a vinda de um novo ser, devemos sempre ter em mente os dois lados da moeda: as delícias de ser mãe e as dificuldades em ser responsável por uma vida. Por isso, coloque na balança e planeje a gravidez conscientemente, para não se arrepender depois nem ser negligente com seu pequeno.

Por Maristela Duarte, estudante de Jornalismo – São Paulo/SP

Comments

  • chica
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    Ser mãe deve ser uma decisão bem pensada. Os pequeninhos não pediram para nascer e portanto, sem essa de arrepender-se depois, achar muito trabalhos, deixar para outros a tarefa de criar, preocupar-se ,cuidar… Pensar antes é preciso! Lindo texto! beijos,chica

  • marli soares borges
    Responder

    Bom dia Norma!
    Adorei o texto, a linguagem fluida, bom de ler. Também penso assim, ao planejar a família temos a obrigação de examinar os dois lados da moeda: é muito bom ter crianças junto com a gente, mas elas não se criam sozinhas, não vivem de ar e precisam de cuidados, carinho e atenção. Elas requerem muito de nossas energias vitais. Olho vivo!
    Bjs
    Marli
    Blog da Marli

  • Calu
    Responder

    Oi Norma,
    a Maristela retratou muito claramente os muitos tons que cercam a maternidade hoje em dia; questões postas e exigentes que refletem as dores e os sabores que permeiam o cotidiano de pais e mães, principalmente daqueles comprometidos e ciosos pelo bem-estar dos filhos.
    Adorei a partilha.
    Bjkas às duas.
    Calu

  • Anne Lieri
    Responder

    Um ótimo texto,Norma e temos que pensar bem antes de ter um filho pois a responsabilidade é imensa! Bjs e ótima semana pra vc,

  • Toninho
    Responder

    Um ótimo olhar sobre esta nobre arte de ser mãe.
    As vezes somos levados a pensar que as novas mães pecam na educação devido às inúmeras atribuições de mulher moderna, que muitas vezes as levam a ter um certo distanciamento neste processo. Por isso a mulher moderna deve ter uma profunda consciência de gerar e ou criar uma criança. As novas relações de casal também merece uma atenção especial, no sentido de que psicologicamente pais e filhos estejam acompanhados para os possíveis questionamentos do meio onde serão inseridas estas crianças.
    Um tema que sempre cabe uma ampla reflexão Norma e parabéns e grato à Maristela pela generosa partilha.Que ela possa sempre estar entre nós com seus textos nesta pagina fantástica do Pensando em família.
    Uma linda semana a você amiga.
    Meu terno abraço de muita paz e luz.
    Beijo.

  • Nina
    Responder

    A gente pode até tentar planejar, mas tenho percebido que as coisas só acontecem qd tem que acontecer. A questao dos casais que deixam pra pensar em ter filhos, depois da carreira, é uma questao seríssima onde moro. As mulheres aqui dao mt ênfase a profissao, e qd percebem, o tempo de engravidar de maneira natural já foi ultrapassado, entao elas lotam as clínicas de fertilizacao in vitro. Conheci mulheres que estavam na oitava tentativa! já sem marido, porque eles nao aguentaram a pressao. Enfim. Ser ou nao ser mae, acaba nao sendo uma escolha nossa mesmo…

    E há que se pensar mui seriamente, na imensa responsabilidade do ser mae. Nao é brincadeira colocar um filho neste mundo doido em que vivemos. Apesar de que eu, mae de tres, acho a coisa mais maravilhosa que pode acontecer a uma mulher. É a nossa vocacao, dádiva divina.

    Bom o texto da Maristela, bastante lúcido, típico de uma jornalista 😉

    Bjs Norma

  • Maristela Duarte
    Responder

    Muito obrigada Norma, pela oportunidade de divulgar meu texto e fico lisonjeada pelas palavras de carinho e elogios feitos pelos leitores à minha reflexão.
    Beijos!
    😀

  • Ruth Marques
    Responder

    Adorei o texto! Quero muito ser mãe.. beijos

  • Roselia Bezerra
    Responder

    Olá, querida Norma
    Estive cuidando de netinhos por 20 dias por mês durante 3 meses e digo a vcs que não é moleza… me lembrava do salmo que diz: ‘Feliz os filhos de casal de esposos jovens’… rs…
    Ótimo post!!!
    Bjm fraterno de paz e bem às duas

  • Norma Emiliano
    Responder

    Obrigada amigas e amigos que prestigiaram o pensandoemfamilia comentando o texto da jovem escritora Maristela

Grata por sua visita sempre bem-vinda.

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