Tati- A criança que eu fui

 

“O encanto de viajar está na própria viagem”. Mário Quintana

 

Na continuidade da Série A criança que eu fui , o convite de hoje, 01/11,  é para viajarmos com Tatiana Pastorello do blog perguntasemrespostas.

Tomem seus lugares e embarquem nos traçados infantis da nossa querida relatora de hoje.

 

Tati02

Tati03 

 

 Achei a proposta da Norma tão interessante e coloquei-me a pensar naquela criança que eu fui, mas… Opa! Olha quanto dela há em mim! Fui percebendo que ainda há muito daquela menininha tímida e ao mesmo tempo destemida, curiosa, cheia de vontades…

 Há uma fase da minha infância que parece se passar no interior de uma bolha. Eu tinha mesmo grande dificuldade de interação. Já me perguntei se não era um pouco autista, sei lá, em um grau bem leve, por que fui melhorando aos poucos. Escrever era meu mundo livre, brincava com bonecas também. Amava este universo. Lá em casa, minha irmã brincava com boneca grande (estilo bebê) e eu com boneca pequena (estilo Susi). Isso por que sempre gostei da interação entre pessoas, em testar as possibilidades. Acho que sempre quis ser igual as pessoas soltinhas. Quando me refiro a boneca pequena, posso estar falando de palitos de fósforo, peças de xadrez, potes de Yakult… Usava-os muito como bonecos, não que me faltassem brinquedos. Não tive qualquer dificuldade financeira na infância (meus pais provavelmente tiveram, isso não chegou a nós), é que sempre gostei de inventar, criar… Olhava para um objeto e pensava nele com vida. Deixei muitas vezes os brinquedos convencionais para criar meus póprios.

 A timidez talvez fosse o traço mais óbvio ao primeiro olhar. Logo que me conheciam, uma vergonha de tudo. Na escola era sempre pior. Se eu era tímida normalmente, na escola beirava o patológico (beirava?). Eu tinha muita dificuldade de fazer amigos. Quando o amigo se chegava, me faziam fácil e aos poucos eu ia me soltando. Agora, eu? Chegar a alguém e me apresentar?Até hoje tenho medo disso… Não sei se de rejeição ou de incomodar. Morro de medo de ser inconveniente.

 Tenho uma irmã um ano e meio mais nova que era mais soltinha. Ela fazia os amigos, trazia-os para casa e então a gente ficava amigo. Ela reclamava: Ah, isso não é justo! Eu faço os amigos e a Tati rouba!

 É que sempre gostei de ouvir as pessoas. Descobri que elas gostam de ser ouvidas. Se querem dou conselhos, senão, só dou apoio. Fui percebendo o quanto as pessoas precisam disso, e oferecia a oportunidade. Ganhava os amigos! Muitas vezes mostrava o outro lado da história, apontando suas falhas. Hoje faço com jeitinho, quando era criança mostrava a verdade nua e crua. Eu a enxergo tão claramente, vendo as intenções por trás dos gestos que achava que todos também viam. A maturidade me mostrou que não é bem assim e hoje eu tento controlar o que falo. Ainda gosto de ouvir histórias, mas tento não julgar, e guardo minhas impressões para mim.

 Em casa não era tímida nem medrosa, pelo contrário. Eu era mandona, destemida, cheia de ideias. Quando digo em casa quero dizer, quando eu me soltava. Moramos por um bom tempo em um prédio de 2 por andar. A gente no 301 e uma grande amiga (hoje madrinha do Bê) no 302. Éramos bem pequenas. A Nana (minha irmã) com 4 e a Rê com 6. Eu no meio. Com estas duas me lembro das maiores aprontações da minha infância. Claro que eram traquinhagens de apartamento, não menos traquinas por isso. Criamos um clubinho que funcionava no quarto de empregada. Eu era sempre a chefe, a presidente, a líder. Me auto-impunha o título e aceitavam. Detestava quando não era assim. Como era cheia de ideias, criava as maiores confusões. Adorava inventar! Criava um universo de mistérios para investigarmos, invadíamos casa de vizinhos, abrindo portas de armários e gavetas, procurando o segredo. Coitados dos vizinhos, imagino o quanto não deviam ficar enlouquecidos com as três!

Outra paixão era a leitura. Comecei a ler na hora certa, não fui precoce nisso. Quando descobri este prazer, não parei mais. Os livros estão também entre as melhores lembranças da infância: Menino Maluquinho; A fada que tinha ideias; Reinações de Narizinho; Marcelo Marmelo Martelo; A bolsa amarela… etc. Além disso, minha mãe fazia uma coleção de gibis da Turma da Mônica para a gente. E adorávamos repetir aquela realidade das historinhas, tendo elegido até mesmo um arqui-inimigo, o Juninho, vizinho do 401. Coitado! Sofria…

Deste apartamento nos mudamos para uma casa enorme, eu já tinha uns 9 anos. A casa ficava em frente a uma praça e foi ali que aprendi um pouco sobre brincadeiras ao ar livre, ainda assim ficava mais dentro de casa. Nesta praça fiz mais amigos também, e fundei novo clubinho. O grupo de amigos era ótimo, só que num grupo maior eu não tinha tanta voz de comando, assim aprendi que nem sempre eu seria a chefe, e aceitei! As brincadeiras eram ótimas: andar descalça, subir em árvores, pique, bicicleta… crianças de verdade e com muita liberdade! Lembro com carinho de nosso tempo nesta casa. Havia ainda os cachorros, meus pais montaram um canil, freqüentavam feiras e exposições, tinham cães premiados. Adorávamos tudo isso. Um universo mais do que mágico para duas meninas.

Não imaginava que falar de nossa infância pudesse ser tão difícil. Não é apenas o falar de tantos anos em tão poucas linhas, de maneira que possa interessar a outros, que venham a ler. É principalmente o analisar tantos momentos por outro prisma. Minha conclusão é que quando me refiro à minha infância há dois planos, um muito interno, eu já tinha um universo interior bem amplo e reflexivo, o outro, a companhia de minha irmã, minha grande parceira em quase todas as coisas, boas e ruins. Somos complementares. Hoje não temos muita interação. Ela vive a vida dela e eu a minha. Nossas diferenças se fazem mais intensas, ainda assim, quando a coisa aperta, sabemos que podemos contar uma com a outra. E que nos amamos intensamente. Acho que aqui está uma parte da criança que fui, há muito mais. Como resumir?

 

Norma, obrigada por esta oportunidade. Foi uma sessão de terapia!

 Beijos a todos,

Tati_Nana

Tati.

 

 A relação entre irmãos é fonte de aprendizado, exerce grande influência no desenvolvimento social e emocional na vida adulta. Querida Tati agradeço sua disponibilidade de nos presentear com sua história, memórias de um tempo importantíssimo para a formação da identidade.

Norma Emiliano

 

Comments

  • Beta
    Responder

    Linda!!!!!
    Vc era uma menininha linda!!

    Adorei a ideia.

    bj

  • chica
    Responder

    Que lindo ver tudo isso por aqui, Tati.

    Norma nos deu essa chance linda!

    Adorei saber desse teu jeitinho tímido que pouco a pouco foi conquistando amigos e os pegando pelo ponto fraco deles, que precisavam ser ouvidos e pela tua capacidade de saber ouvir.

    Isso faz falta no mundo sempre…

    Muito lindo tudo aqui, fotos um amor!beijos pra ti e à Norma,chica

  • She
    Responder

    Norma que delícia de oportunidade de junto com a Tati participar dessa terapia em grupo… Ah sim foi uma terapia em grupo, primeiramente porque a querida Tati descreveu tudo tão bem que parecia que estávamos em uma roda de terapia participando da emoção de seu relato, e também porque a gente acaba se vendo aí na história de vida dela, em alguns momentos, e passamos a lembrar de algumas semelhanças com a nossa própria história.
    Amei o texto da Tati, como aliás eu sempre amo, e amei também essa sua ideia.
    Parabéns às duas e beijo, beijo também para as duas! 😉
    She

  • Tati
    Responder

    Norma, só posso agradecer sua generosidade em abrir as portas (ou páginas?) de seu blog para os amigos, para momentos tão especiais como este. Está sendo um prazer participar desta série. Meu universo de infância parece agora dançar ao meu redor. Muitas coisas vieram à tona.
    Obrigada!
    Beijos.

  • Karine
    Responder

    Olá Norma!
    Que terapia! Lendo a Tati fiquei lembrando da minha infância.. nossa, tantas lembranças..
    Muito bom! Adoro a Tati e foi muito bom saber um pouco mais dela 🙂

    bjos

  • Giovanna
    Responder

    Norma, a Tati é linda mesmo. Adorei. Acabei por descobri,que entre tantas profissões, a Tati poderia ser psicóloga também. Gosta de ouvir as pessoas, apoiar .. Bjs

  • Meri Pellens
    Responder

    Norma, muito legal essa série de postagens.

    Tati, você foi uma criança linda! E que bom que ela ainda existe em você!

    Beijos na alma!

  • Mahria
    Responder

    Uma verdadeira menina mulher rs… segundo o relato da Tati, achei ela uma menina bem madura e muito lindinha viu? Não fui assim não.

    Bjs
    Mah

  • Isadora
    Responder

    Norma e Tati, mais uma vez uma ideia maravilhosa preenchida por um texto igualmente maravilhoso.
    Tati, nos desnudarmos e percebermos nossas fortalezas e fraquezas nunca será fácil, pelo menos eu acho isso., porém você o fez com maestria! Com ceretza o passar do anos e a caminhada trouxeram aprendizado.
    Um grande beijo, as duas

  • Ana Karla Misturação-Misturão
    Responder

    Ai Norma que fotos mais lindinhas a Tati mandou.
    Uma criança bonita e sempre esperta. “Roubava” os amigos da irmã.kkkkkk
    Achei isso uma graça, mas é muitas vezes, típico da timidez, não é?
    Sempre fui tímida, aliás ainda sou e as vezes pego o gancho nos amigos dos outros. Existe isso?(risos).
    Parabéns a Tati e você também.
    Xeros

  • Mari
    Responder

    Lindo de viver o seu relato !!!!
    Beijos querida e parabéns para Norma pela idéia!
    Boa semana!

  • Lis
    Responder

    Muito bom a terapia da Tati.
    E brilhante idéia a sua proporcionar esses bonsmomentos .
    Deixo um abraço com votos de boa semana
    Vou conhecer o blog da Tati , as histórias de vida me atraem.
    abraços

  • Dri Andrade
    Responder

    Oi Norma,
    Adoreiiii a sessão da Tati rs. Conheço-a a pouco tempo mas é uma pessoa encantadora.
    Realmente lembrar da infancia é algo que nos faz muito bem, por que nos leva às raizes, o que de mais verdadeiro temos em nós, pra uns bom, pra outros nem tanto.
    Eu tbm tive uma infancia deliciosa, e até hoje ” prestes a me casar,” brinco com meu noivo e todo mundo sabe q sou uma eterna criança por dentro,adoro o mundo infantil,embora saiba que minhas ações devem ser de uma pessoa adulta. Mas é uma delicia mesmo poder lembrar.
    adorei e amei seu blog tbm, voltarei mais vezes.

    beijos e ótima semana.

  • Beth Q.
    Responder

    A Tati é aquela menininha que teve infância, que brincou com boneca e tinha a cabecinha cheia de sonhos, tantos que acho por isso não precisava interagir com outras crianças. Sua família propiciou-lhe um ambiente carinhoso e confortável, ou seja, ela realmente estava bem consigo mesma e sua irmãzinha.
    Aos poucos foi vendo que existiam mais crianças como elas e aí desabrochou, por isso não acho que tenha tido problemas nenhum, apenas muito aconchego no seu lar. Que bom!
    Tai, adorei saber mais de você por aqui e Norma, muito boa esta sua blogagem que reune lembranças de tantos e que no fundo se parecem demais.
    bjs cariocas da serra

  • orvalho
    Responder

    Olá, querida Norma
    Que bom vc postar uma série muitíssimo interessante!!!
    A gente pode ir conhecendo os amigos pouco a pouco… fico feliz por sua iniciativa…
    Quanto a Tati, me identifiquei com ela quanto ao aspecto financeiro, também nunca soube de alguma dificuldade do meu pai que sustentava a família de 3 filhos com tudo o que tivemos direito… só quando cresci é que fiquei ciente de alguns empréstimos para ajudar no orçamenteo que foi muito bem cuidado até falecer…
    Muito bom ter uma família sólida nesse termo… não é tudo mas vale muito…
    O medo dela se parece com o meu… o gostar de ouvir… observar tambem… gostava de boneca grande… suzi já foi da época de minha filhotinha… a coleção da barbie, idem…
    Como não tive a bonece dos meus sonhos… dei de presente pra ela aos seus 7 aninhos (Amiguinha)…
    Um super bj de carinho feraternal às duas…
    Tenham paz!!!

  • Élys
    Responder

    Norma, venho para ver o relato da Tati e já escrevi no Blog dela o meu comentário.
    Foi muito bom ter vindo, apesar de muito distante fui lembrando da minha infância. Gostei muito, deste seu espaço, inclusive pela idéia destes relatos. Virei outras vezes, com certeza.

  • Veloso
    Responder

    Parabens a Tati muito bom saber como foi a infancia de pessoas tão especiais … E PARABENS PELO BLOG!

  • Élys
    Responder

    Quero dizer que vou seguir o seu blog, a partir de hoje.
    Um abraço,
    Élys

  • manuel marques
    Responder

    Fiquei a conhecer mais um pouco de você ,gostei muito do texto.

    Beijos.

  • Socorro Melo
    Responder

    Oi, Norma!

    Muito bonita a história da Tati, cheia de aventuras e travessuras, como a de qualquer criança feliz.

    Ela também está linda na foto.

    Parabéns a Tati, o texto ficou ótimo.

    Beijos, as duas

    Socorro Melo

  • Astrid Annabelle
    Responder

    Muito fofa essa nossa amiguinha a Tati!
    Norma, essa sua idéia valeu muito…estamos viajando por dimensões distantes e reconhecendo os fatos em comum.
    O relato da Tati mostra bem que a sua criança interna ainda diz “presente”.
    Adorei.
    Beijos para as duas.
    Astrid Annabelle

  • Nilce
    Responder

    Norma, só tenho que te dar os Parabéns pela série.
    Está sendo uma verdadeira catarse. Amei o texto da Tati.
    E eu sem tempo ou coragem para fazer o meu.

    Bjs no coração!

    Nilce

  • Eduardo Medeiros
    Responder

    Tati, gostei muito de ler as suas lembranças de infância. Beijos e parabéns para a Norma pela iniciativa.

  • Ronda
    Responder

    Olá Norma,
    Muito bacana conhecer um pouco mais da história da Tati, uma garotinha tímida que mostrava uma característica tão importante que é saber ouvir, e assim conquistava as pessoas.
    Abraços!!

  • Ingrid
    Responder

    Olá,

    Esta é a primeira vez que venho ao Pensando em Família e adorei o que encontrei!

    Um grande abraço e parabéns pela proposta!

    Ingrid

  • Norma Emiliano
    Responder

    Querida Tati mais uma vez agradeço a sua forma intensa e generosa de participar desta minha proposta. Fizemos uma boa parceria.
    Sinto-me feliz por ter tantas pessoas interessadas e mergulhando nas suas próprias infâncias .
    Obrigada a vocês que aqui estiveram. Aguardo a todos em 08/11 com o relato da amiga Isadora.

    bjs

  • luma rosa
    Responder

    Muito fofa!! 😀 vontade de apertar as bochechas!!

    Conheço muita gente que diz “Sou tímida ou fui tímida” – Sei lá, a timidez é meio que o medo do desconhecido. Um amigo me contou que todas as vezes que alguém chegava em sua casa, se refugiava debaixo da mesa. Com o tempo vamos nos soltando e sempre estamos prestando admiração a quem é mais solto, mais simpático, saído, inteligente… tudo aquilo que desejamos para nós. Os irmãos, pais e amigos são guias, espelhos para nos mirarmos. Gostei de saber um pouquinho mais de si! Beijus,

  • josé cláudio – Cacá
    Responder

    Os tímidos costumam guardar uma vantagem (mas não é regra) são observadores mais atentos, por isso , quando se soltam costumam se tornar seres muito especiais. Isso é o que me parece ter sido o seu desenvolvimento (pelo pouco que conheço de você através da literatura). Adorei esta sua infância saudável e, porque não dizer: muito feliz! Abração, Tati. parabéns, Norma por esta série excelente.

  • Denise
    Responder

    Fui lendo teu texto e quase vendo a menina Tati florescendo, adolescendo, se transformando na Tati de hoje, com as modificações coerentes ao ser adulto que é, que conservou os aspectos que relata com riqueza de detalhes.
    Me lembrei de quando lia pra minha irmã, com quem vc se parecia quando criança, em temperamento (seria um bom indicio de afinidade?) , mas não obtive sucesso para influenciá-la e tomar gosto pela leitura, como sempre foi pra mim.
    Chefe, presidente, fundadora de clubes, líder nata! Aperfeiçoou estas características de interação muito bem, minha amiga, aprendendo que nem sempre ocupará o posto mais alto, mas que interagir é troca, complemento, aprendizado.
    Amei tua conclusão no final, lúcida, madura, com esse teu “jeito Tati de ser” que conquistou a todos nós.
    Adorei viajar pela tua infância, percorrer esse caminho com vc é compartilhar de uma época que não conhecemos, mas pudemos ser apresentados à Tati que construiu esta que adoramos conviver!
    Bjo enorme e carinhoso!

    Norma, tua brilhante iniciativa nos permite esse presente. Obrigada e parabéns pela ideia!

  • João
    Responder

    Adorei todo o conceito disso aqui!!

    Incrivel!!

    Abs!!

  • Tatiana
    Responder

    Nossa Tati, adorei ler sobre o seu passado!! É incrível mesmo como um exercício desses pode nos trazer tantas memórias.
    Super interessante esse trabalho da Norma!!
    Parabéns para as duas!!
    Beijos!!

  • Alexandre Mauj Imamura
    Responder

    Que bacana a participação da Tati. Não ficou no conto de fadas, postando só o que foi bacaninha e bonitinho. Nem deu uma de pobrinha pra ficar bonito na fita. Foi bem sincera, um parecer real de infância! gostei muito

    Norma, vc acredita que eu não tenho aqui no pc nenhuma foto de qdo era criança?tinha algumas e perdi, com um problema no pc? rs… mas adorei essa série!

  • Thais
    Responder

    Que lindo tati, adorei as suas palavras e nao tive como nao recordar a minha infancia. Tb li reinaçoes de narizinho, marcelo, marmelo, martelo , a bolsa amarela… uau quanta recordaçao boa. Eramos 3 irmas escadinha e embora nao brincassemos muito no predio onde moravamos, tinhamos uma casa de praia onde todas as primas tb tinham e um milhao de amigos com quem brincavamos nos meses de janeiro e fevereiro. tantas historias, acho que todas demos nossos primeiros beijos nessa cidade… otimo post para fazer… beijos

  • leci irene
    Responder

    Norma, a Tati é uma menina sensacional! hehehe… não dá para acreditar em uma menina tímida!!!!!!!!!!
    Amei,..
    Agora uma brincadeira: ela prometeu um pirulito… onde está??

  • Thayla Mima
    Responder

    Eu adoro vir aqui e ler esses relatos. Apesar de não comentar muito, estou sempre dando uma espiada rs. Me identifiquei muito em algumas partes como por exemplo na timidez e no universo que criamos e é só nosso. Gostei bastante.
    Bjos

  • Marcelo Mazza
    Responder

    Muito bonito em Tati , em nenhum momento mencionou os cavalos , o Marapa ,”EU” ,mas certamente esta previsto p/segunda seção.
    bjjjs
    Marcelo Mazza

Grata por sua visita sempre bem-vinda.

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