Saúde mental

 

 

ÍndiceImagem NET

 

 

 

 

Coloquei uma reflexões em forma de perguntas no face. Algumas pessoas entraram no clima e responderam, outras sugeriram que fosse uma temática explanada  neste espaço. Assim sendo, aqui vai a proposta para debate:

Sabe amiga (o) às vezes me pergunto: o que desperta o interesse nas pessoas? Como compartilhar nossos interesses com os outros? Como afetar? Como não ser invisível? Já pensaram sobre isto?

Estamos vivendo cercados de informações, e as emoções? Como  integrar corpo e mente?  Como estarmos conectados às nossas emoções para que estas  consigam se expressar?

Nos dois dias do Encontro de Terapia familiar que participei  esta foi uma das tônicas.

A saúde mental está ligada a esta integração.  Nem sempre nos darmos conta de que   estão  disassociadas.  Os sintomas revelam isto.

Norma

 

 

Comments

  • chica
    Responder

    Norma, acredito que para o bem de nossa saúde mental temos que saber nos ligar com o mundo fora, porém ,IMPORTANTÍSSIMO, não esquecer a “chave” de desligar e desconectar. Se nos deixarmos ir por tuuuuuudo o que acontece, querendo tudo acompanhar, não ficar pra trás das invenções, modernices(por exemplo) estaremos fadados a pirar e nunca sentir, desfrutar a felicidade dos momentos simples, conosco mesmos.

    beijos,tudo de bom,chica

  • Lúcia Soares
    Responder

    Norma, é necessária a interação entre as pessoas. Não somos sozinhos, cada um precisa do outro para viver. Por isso vivemos mais ou menos em “grupos’ onde os interesses são os mesmos, seja em família, entre amigos, colegas de escola e trabalho, etc.
    Ficamos à margem de tudo, quando não interagimos. Principalmente, para não ficarmos “invisíveis” é que precisamos nos cercar de pessoas que pensam e agem mais ou menos como nós. Grandes diferenças, se não forem entre pessoas que se esforçam para estar abertas, podem gerar conflitos.
    Por mais que nos envolvamos com as tecnologias oferecidas, a presença física é sempre necessária.
    E para que a saúde mental nos acompanhe, é necessário também que deixemos de lado o que não podemos resolver e nos foquemos no que nos dá prazer.
    Acho que o maior mal do mundo moderno é o “ter”, que não deixa espaço para o “ser”. Nem sei se é “mal do mundo moderno”, ou o homem sempre foi assim, buscando fora de si o que lhe faz bem.
    Fato é que, se estivermos cercados das “pessoas certas”, somos mais bem resolvidos e a vida corre mais tranquila, física e mentalmente.
    Beijo.

  • Toninho
    Responder

    Somos seres voltados para a interação e para atingir esta excelência, temos que nos cuidar e policiar num processo continuo, para que estejamos conectados e sintonizados no nosso meio e assim agregar mais carga positiva. Não ser ilha, nem se julgar centro do mundo, somos parcelas deste universo e reconhecer em cada um a importância nesta interação. Hoje com o acesso às informações urge que estejamos sempre plugados, sem se tornar uma maquina fria de um processo tecnológico, mas usar esta para facilitar e otimizar nossas comunicação com todo o universo. Assim que penso Norma.
    Uma linda semana com alegria e paz minha amiga.
    Meu abraço.
    Beijo de paz.

  • Beth Lilás
    Responder

    Norma, nosso grande problema hoje em dia é não ter tempo de sobra para tanta coisa interessante e afazeres. Eu mesma sou uma pessoa que me divido em mil pedacinhos para tanto, às vezes tenho que deixar algo que gostaria muito de fazer ou participar, para dar espaço dentro da família, pois os interesses não são os mesmos muitas vezes.
    Este Encontro deve ter sido super bacana, como mais um que fui convidada para amanhã no Rio pelo meu filho e norinha, mas, infelizmente, não posso abraçar tudo o que quero ultimamente.
    um abraço grande carioca

  • Marli Soares Borges
    Responder

    Olá Norma!
    E segue o baile. Agora vamos falar aqui pelo blog. Então vou refrescar minha memória. Falei ontem lá no FB que o que desperta o interesse nas pessoas é o amor, os desejos e as aspirações. Que são estes os fios condutores dos interesses que movem as pessoas nesta ou naquela direção. E que para compartilhar nossos interesses, precisamos entrar em sintonia com o outro. E que após a sintonia, automaticamente a invisibilidade desaparece para dar lugar a interações proveitosas entre as pessoas. Eu disse também que é impossível dissociar o corpo da mente, pois é um todo indissociável. Que nossas emoções estão sempre à testa de nossas ações, embora não queiramos aceitar e, que, ao que parece a grande luta do século que nos antecedeu, girou em torno disso: dissociar a emoção da razão, uma coisa que é impossível. E você se manifestou dizendo que “algumas vezes a emoção não se expressa e o corpo somatiza”. O que reforçou ainda mais meu entendimento pois a dita somatização é a maior evidência de que não se pode separar a emoção da razão. As pessoas simplesmente adoecem. E paramos por aqui, lá no FB.

    Tocando agora no ponto prático da questão, acho muito importante o COMO FAZER, a ação de compartilhar os interesses, afetar as outras pessoas e livrar-se da invisibilidade. Compartilhar é um verbo comissivo direto, que supõe uma intervenção e uma resposta, é uma rua de duas mãos, como diz meu marido. Eu compartilho, eu TROCO interesses, não é só o meu interesse que vale, tenho que entender o outro lado também. E isso supõe respeito, atenção, saber ouvir, etc, o que, em última análise nos remete à empatia, que a meu ver, é o que está faltando no mundo, [até já andei escrevendo um pouco sobre isso]. Precisamos “sair um pouco de nós” e reconhecer o outro ao nosso lado. E quando conseguirmos demonstrar esse reconhecimento, certamente a recíproca será verdadeira e daí afetaremos o outro e deixaremos de ser invisíveis. Acho sinceramente que a invisibilidade decorre de nossas próprias ações. A falta de empatia faz exatamente o que está acontencendo no mundo de agora: pessoas chatas, egoístas que se acham as tais, que desejam a prevalência de seus interesses acima de tudo e de todos. Mas esse tipo de gente, tem uma vida útil bem curtinha, e logo, logo, por onde quer que transitem, cairão na invisibilidade, pois a paciência dos outros também tem limites.

    O excesso de informações, por sua vez, é outro vetor de invisibilidade. Não sei porque, mas me parece que muitas pessoas enfiaram na cabeça, que têm obrigação de serem o repositório de tudo o que acontece no mundo, e ficam tão doidas com essa neura que acabam não sabendo nada e não conseguem sequer dialogar com o outro. Que bobagem. A informação está aí à nossa disposição no teclado.

    Olha Norma, vou parar por aqui, senão acabo escrevendo um tratado, [e ainda por cima de tudo, capenga, pq meu conhecimento é mini, mini, mini]. Mas penso que ainda há muitas coisas a serem ditas dentro da temática.

    Um beijo grande e sorry o longo comment. Vou me policiar na próxima vez.
    Beijo, de novo.
    Marli
    Blog da Marli

  • Calu
    Responder

    Norma,
    somos consequências das interações vividas desde o nascimento.Claro é que à medida que crescemos vamos burilando as experiências e afinando os saberes.O conjunto afinado vai nos formando, traduzindo e contrapondo no mundo.Historicamente nos reunimos por interesses similares e agora no mundo virtual não acontece diferentemente.A sintonia que aproxima a maioria das relações continua detalhada através das inúmeras maneiras de expressão, tanto aqui, quanto cá e isto remove o véu da invisibilidade, dá realidade a um partilha fraterna que só crescerá sendo cultivada por cada indivíduo que dela participe.
    Eu acredito que esta é uma das boas receitas para o florescimento da saúde mental.
    Esse assunto é muito interessante e mexe conosco: interação+sintonia.
    Bjkas,
    Calu

Grata por sua visita sempre bem-vinda.

%d blogueiros gostam disto: