Finitude

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O mundo que nos rodeia não nos ensina a morrer.  Tudo é feito para esconder a morte, para incitar-nos a viver sem pensar nela, em termos de um projeto, como se estivéssemos voltados para objetivos a serem alcançados e apoiados em valores de efetividadeJean-Yves Leloup

Compartilho momento reflexivo  sobre  morrer,  poetando.

I

Na morte do outrem

O confronto com o finito.

Estranho sentir!

I

Consciência da vida

Consciência de si.

Entorno dos meus dias

Vida que se faz em vida.

I

Estar, ver, ouvir e sentir

Fumaça  esmaecida  no  inexistir

Estranho pensar!

I

Estar em cena

Sair de cena

Movimentos

Do existir e inexistir.

I

Na  morte, o finito.

Vida que se fez em vida

Sombras  esvaecidas

Tempo marcado no  continuum

Do existir.

Norma Emiliano


Comments

  • Socorro Melo
    Responder

    Norma,

    Triste, melancólico, mas, bem reflexivo os seus versos…
    É imperioso que tenhamos essa consciência da finitude da vida. Tenho buscado aprender mais, e entender mais sobre o assunto, apesar de não ser tão fácil… Estou relendo um livro muito bom, de Leonardo Boff ( Vida para além da morte), e já começo a pensar no assunto de forma mais positiva.

    Grande abraço
    Paz e Bem!

    Socorro Melo

  • Norma Emiliano
    Responder

    Oi Socorro grata pela indicação do livro, vou buscar. Não sei se é melancólico ou se é a contestação da importância da vida, deste estar aqui, e do sentido que damos neste caminhar enquanto caminhamos.
    bjs

  • chica
    Responder

    Norma, que linda tua poesia.Falas bem desse tema e é a hora de entrar e sair de cena…Triste, lindo, real!beijos,chica

  • Valéria
    Responder

    Oi Norma!
    Belos versos embora tristes, mas o que fazer? É, é a realidade e por mais duro de aceitar, que nos seja possível refletí-la em versos.
    Beijinhos!

  • luma rosa
    Responder

    Quando criança somos proibidos de falar em morte, porque anterior ao ato de falar, antecede o ato de pensar, mas se não pensamos, como aceitar? Vamos todos morrer e aqui também entra a questão do “desapego” que começa por coisas pequenas até chegar à vida. Não digo do desencanto pela vida, mas no saber que a vida é breve.
    Adorei os versos. Gosto também da Norma poetisa! 🙂
    Beijus,

  • Vanessa
    Responder

    Triste e lindo.
    ^^ cmo na verdade a vida e a morte são.
    beijos querida****

  • Marly
    Responder

    Olá Norma!
    Gostei dos seus versos, mas não me entristecem não, Deus tem me ensinado muito a respeito de vida e morte, de sair de cena as vezes, renúncias….nada é fácil, mas tudo necessário para o nosso crescer saudável.
    Te achei lá na amada Meri.
    Bjus com carinho
    Marly

  • Toninho
    Responder

    Sempre é bom estar a refletir sobre a morte,até que possamos entende-la como um processo.
    Bela escolha musical como o Maluco Beleza nesta canção que ouço sempre e que eu não morra nunca de um escorregão idiota em dia de sol.
    Um carinhoso abraço amiga cheio de vida pra nós.
    Bjo e bom fim de semana.

Grata por sua visita sempre bem-vinda.

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