Esperança
Após algumas semanas participando e interagindo com outras pessoas da blogosfera, observei que alguns trazem histórias de vidas, sentimentos intensos e marcados por dores profundas e senti vontade de dedicar este post a um tema que possa se contrapor à angustia e ao desespero. Desta forma escolhi a ESPERANÇA .
Assim, reproduzo um poema de Mario Quintana que retrata tão bem como ela se processa em nossas vidas.
“Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança…
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA…”
Mario Quintana
Nova Antologia Poética“, Editora Globo – São Paulo, 1998, pág. 118.
Texto extraído do livro “
Comments
Ana Karla
MARAVILHOSO!
Não deixemos a esperança cair.
xeros
Lidiane Vasconcelos
Muito linda a sua mensagem, Norma!
Hoje é um dia em que a esperança poderia fugir de mim por um motivo pessoal e especial, mas eu abri um sorriso no rosto quando li seu post e, voilá! Lá está ela, a esperança, no fundo do meu coração. Obrigada por me fazer agarrá-la com todas as forças. Obrigada! 🙂
Norma Emiliano
Oi Lidiane
Agradeço sua visita e fico muiro feliz por ter tocado na sua esperança.
É muito gratificante retornos com este seu.