Distâncias

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Construir pontes nem sempre é uma tarefa fácil.

A escuta terapêutica, em algumas situações, é a possibilidade do  despertar para bons encontros .

Distâncias

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O sentimento invade
As palavras ditas
Não são percebidas

A alma sangra
A dor consome
A tristeza se instala

A cor negra da amargura
Entristece o ser
Em seu desalento.

Angústia e impotência
Entrelaçam o corpo e alma
As dores se instalam

Mãos estendidas
Na busca do socorro
Que se mantém distante.

Na escuta da alma
Na percepção da dor
As mãos se enlaçam
Aliviam a caminhada.

Norma Emiliano

Comments

  • chica
    Responder

    Lindo,lindo,Norma!! E sempre que mãos se entrelaçam, tudo fica mais fácil e melhor! bjs, chica

  • Néia
    Responder

    Lindo poema!

    Beijos

  • Lúcia Soares
    Responder

    Norma, isso define meu momento:
    “Angústia e impotência
    Entrelaçam o corpo e alma
    As dores se instalam.”
    O melhor remédio é o abraço amigo, o carinho de esperarem que a tempestade passe.
    Beijo.

  • calu
    Responder

    Nos versos clamantes ressoam os sentires interligados pela promessa de ponte solícita.Bela inspiração, Norma.

    Obrigada pelo carinho de sempre.
    Bjkas,
    Calu

  • Toninho
    Responder

    Encurtar distancias, redescobrir no outro as pontes em construções e outras destruídas pela ingerência emocional.
    É arte minha amiga para os especialistas e assim uma inspiração profissional e bela com aplausos.
    Beijo

  • Suzana Martins
    Responder

    Ahhh… quando leio os seus versos não percebo as dificuldades das linhas, viu?! Vc escreve com a leveza do sentir… Lindo demais!!

    Ahhh essas saudades!!

    Beijos

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