“Redescobrindo o amor”

As pesquisas ainda demonstram que o maior percentual da função de cuidar é da mulher, sendo que  “cuidar é mais que um ato; é uma atitude representa uma atitude de ocupação, preocupação, responsabilização e de envolvimento afetivo com o outro.” (BOFF, 1999).

Esta é uma atitude que, quando não tem a colaboração de outros membros familiares, transforma-se numa prisão e paralisa a vida.  O filme “Redescobrindo o amor” não tem como foco principal esta temática, porém sua trama traz questões que apontam para este aspecto.

É um filme classificado como drama/comédia  lançado em 2016, sob a direção de Michael Showalter, tendo como elenco  Sally Field, Max Greenfield, Wendi McLendon-Covey. 

A história versa sobre Doris (Sally Field) que viveu anos morando e cuidando da mãe até seu falecimento, chegando aos 60 anos solteira e com a obsessão de pegar objetos na rua e levar para casa.  No entanto, um dia conhece o novo diretor de arte da empresa em que trabalha, John (Max Greenfield)  e se apaixona. A partir daí, inspirada por uma palestra de autoajuda, resolve ousar no romance, apesar da grande diferença de idade e com isto sai do casulo em que vivera. Revive e descobre uma forma de amar nesta etapa do seu ciclo de vida.

Portanto. o retrata o sofrimento de uma mulher, que se dedicou à mãe, e o preconceito com a terceira idade, situações  que podem paralisar, enfatizando as possibilidades de mudanças para novas coisas.

Norma Emiliano

Imagem Net

Comments

  • misturebasblog
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    Bah, pelo que aqui li,deve ser muito bom .Essa temática é profunda e real! bjs, chica

  • toninhobira
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    Boa noite Norma.
    Noto que você sempre faz referencia a Leonardo Boff que li muito na juventude e inicio da maturidade aliado a uma tendência de ideologia de esquerda.
    Uma situação que realmente deve ser bem analisada pelos familiares à pessoa que se entrega ou é levada para a condição de cuidadora. Uma função hoje bem remunerada por famílias que não tem como “empurrar” esta função para um familiar, devido a trabalho ou moradia distante do idoso ou doente. Vi isso no caso de minha mãe, que comigo longe e outra irmã morando em São Paulo, coube à mais velha que morava na mesma cidade de mãe, a função dura de cuidar até à morte em 2013. Bom seria uma divisão da atividades entre familiares próximos assim envolveria mais amor e menos desgaste de uma só pessoa a levando ao sacrifício.
    O filme que carrega um pouco desta condição mostra-se bem interessante conforme sua resenha. O que é uma bela generosidade de sua parte nos apresentar filmes que levam à reflexão de nosso cotidiano.
    Valeu Norma!
    Uma semana maravilhosa para voce.
    Bjs.

  • Majo Dutra
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    Uma situação muito difícil e que corre grande risco…
    Parece que resultou bem com Susan Boyle, embora não enfrentasse diferença de idades tinha problemas de debilidade mental…
    Beijo, Norma.
    ~~~~~~

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