Quem é você, mulher?

 

mulheres 

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São muitas as mensagens sobre a mulher. Umas citam a beleza, a generosidade, a sensualidade, a proteção; algumas a sensibilidade de mãe e esposa e, ainda outras, a sua fragilidade diante da violência doméstica.

Na trajetória cultural encontramos várias lutas das mulheres: algumas sutis, outras mais agressivas como a de greve no dia 08 de março de 1857, em Nova York, por melhores condições de trabalho, o que acarretou várias mortes.

Atualmente, o 8 de março é considerado o dia Internacional da mulher. Contudo, é no cotidiano que a mulher, ao longo do tempo, vem construindo uma identidade, que vem se desvinculando da idéia da “natureza” feminina. Diversos estudos apontam que as características dos gêneros (mulher/homem) foram socialmente construídas.

Nos romances, músicas e poesias temos ilustrações das representações da mulher. Ataulfo Alves e Mario Lago reportam- se às mulheres das décadas anteriores a 40  em  “Ai que saudade da Amélia”. Nessa música, encontra- se a mulher destinada ao mundo doméstico, à sensibilidade, às emoções, à maternidade e aos cuidados com os filhos. Contudo, esta construção, na realidade, fez parte do jogo de poder e interesses, e a imagem de submissão e dependência vai ficando longínqua.

Uma das minhas bisavós foi parteira, uma das minhas avós foi comerciante e a outra lavadeira e provedora do lar, desde os 30 anos. Elas fugiram às regras de suas épocas, e são exemplos de força, liderança e coragem.

Hoje, a mulher, na busca de se organizar para conciliar suas funções de mãe, esposa e profissional, também abre para o homem um espaço que era exclusivo do sexo feminino, o lar e os filhos Mas, em meio a tudo isto, há ainda muitas dores, pois as diferenças dos sexos ainda geram injustiças e discriminações.

Enfim, em sua ousadia a mulher vem transpondo os obstáculos. No decorrer da história, foram se construindo a consciência crítica e a valorização da mulher como ser humano. Assim, ela vem tomando em suas próprias mãos o seu destino e firmando seu espaço na sociedade.

Norma Emiliano

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