Pais e Filhos

 

Há um momento do ciclo vital familiar no qual a estranheza se faz presente, seja dos filhos, seja dos pais,  o adolescer.

São tantos os sentimentos  contraditórios,  são tantas as incertezas  nesta etapa.

Os pais são o porto seguro e ao mesmo tempo o limite para os desejos dos jovens que na busca de afirmação querem autonomia, mas ao mesmo tempo precisam de muito afeto.

O filme Somos tão jovens  conta um pouco a história de Renato Manfredini Júnior e pode motivar também alguns debates sobre a temática.

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Contudo, considero que no momento  esta música  nos traz alguns elementos importantes para reflexões.

 

 

Estátuas e cofres. E paredes pintadas.
Ninguém sabe o que aconteceu.
Ela se jogou da janela do quinto andar.
Nada é fácil de entender.

Dorme agora.
É só o vento lá fora.
Quero colo. Vou fugir de casa.
Posso dormir aqui com vocês?
Estou com medo. Tive um pesadelo
Só vou voltar depois das três.

Meu filho vai ter nome de santo.
Quero o nome mais bonito.

É preciso amar as pessoas como se
Não houvesse amanhã.
Porque se você parar para pensar,
Na verdade não há.

Me diz porque que o céu é azul.
Explica a grande fúria do mundo.
São meus filhos que tomam conta de mim.

Eu moro com a minha mãe
Mas meu pai vem me visitar.
Eu moro na rua, não tenho ninguém
Eu moro em qualquer lugar.
Já morei em tanta casa que nem me lembro mais.
Eu moro com os meus pais.

É preciso amar as pessoas como se
Não houvesse amanhã.
Porque se você parar para pensar,
Na verdade não há.

Sou uma gota d’agua
Sou um grão de areia.
Você me diz que seus pais não lhe entendem.
Mas você não entende seus pais.

Você culpa seus pais por tudo.
E isso é absurdo.
São crianças como você
O que você vai ser, quando você crescer?

 

Norma

 

Comments

  • chica
    Responder

    Norma, sempre, nas família há e haverão conflitos entre pais e filhos e esses obviamente são sempre superados pois o amo que reina nela, acalma e apazígua tudo! beijos,linda música! Ótimo dia,chica

  • Norma Emiliano
    Responder

    Oi Chica
    Nem sempre, ou mesmo, muitas vezes as famílias não têm facilidade de ultrapassar esta etapa e na clínica recebemos muitos essas demandas.
    bjs

  • lanyedja@gmail.com
    Responder

    muito bom esse blog nos faz refletir a familia na contemporaniedade!!!!

  • anne lieri
    Responder

    Norma,uma excelente reflexão em seu texto e as familias estão mudando mais a cada dia. Essa música eu adoro especialmente quando diz que os pais tb são crianças …rss…na verdade, a alma nunca envelhece! bjs,

  • Toninho
    Responder

    Uma relação que muitas vezes emperra justamente pela não observância dos limites.
    O tema é bom pois sabemos e estamos sempre observando esta crise nas famílias.
    A musica é fantástica Norma.
    Um carinhoso abraço.
    Beijo.

  • Lúcia Soares
    Responder

    Norma, prestei bastante atenção na música, da qual só cantava o refrão, que acho lindo: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã…”. Achei que merecia uma melodia mais legal, mas deu bem seu recado.
    Graças a Deus passei (passamos, eu e eles) pela adolescência dos meus filhos de uma maneira ótima. Sempre fomos, eu e meu marido, muito firmes com eles e deu tudo certo, sem grandes atritos. Felizmente, também, são pessoas tranquilas, fomos abençoados.
    Beijo!

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