Acorda, gente.

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“Se alguém tem um conflito profundo, o importante é tentar participar dos dois polos do conflito, e assim lentamente poderá vir à tona um novo símbolo que os reunirá, ou estará acima ou abaixo dos dois polos.” . Jung

O sentido da vida é a própria vida. Contudo, o ser humano em sua trajetória pessoal e coletiva dá sentido a sua existência. Através do cotidiano constroem- se pontes que dão acesso às diversas áreas do conhecimento. Algumas pessoas constroem seu saber através das experiências vivenciadas, o que comumente chama- se “escola da vida”. Assim sendo, nada em relação ao acúmulo do conhecimento sobre a humanidade deve ser desprezado.

O desenvolvimento científico e tecnológico avança, descortinando antigos mistérios. Por outro lado, as relações humanas, o comportamento dos indivíduos na sociedade atual assustam, dando um caráter de insegurança a esta sociedade. A sobrevivência da espécie humana, da forma como a conhecemos, é questionada.

As transformações climáticas, a ecoesfera, as violências do indivíduo dão mostras do caminhar da humanidade. Indicam os valores, o fio condutor desta trajetória. Vive- se uma dramática deterioração das condições gerais de vida. Retomar o tempo, do bonde à  tranqüilidade das calçadas com crianças brincando, com homens e mulheres sentados em roda a conversar. Rever o armazém, o boteco, as lojinhas de tecido, tudo reflete um tempo. Tempo costurado na tranqüilidade de poder esperar.

No supersônico, mais um recorte. Pessoas apressadas, muitas falas, muitas ofertas, muitas demandas agonizantes da fome. No vende e compra, os ditames destas últimas décadas que globalizam e isolam. As transformações marcam as vidas, fragmentam os indivíduos e o mundo urge de humanidade.

A percepção da desenfreada destruição não tem detido o lado ambicioso e egocêntrico do ser humano que vive em paradoxo. O ter e o ser não mais se afinam. O desejo do desejo não tem chegada. Nesta busca inflada pela mídia,a vida escorrega por entre dedos.” Vão se os dedos e ficam- se os anéis”. As vidas se perdem no vácuo da existência. Muitos lamentam as perdas, mas o tempo anuvia as dores. Entretanto, cada vez mais, o cotidiano grita para o despertar da consciência do excesso, que pode levar à destruição de muitas espécies entre elas, a do homem.

Norma

Comments

  • Eny
    Responder

    Realmente o agito da vida moderna nos envolve de tal forma que ñ percebemos como a sociedade mudou e as vezes ñ compreendemos q novos valores estão sendo criados e se fazem sentido, principalmente para as pessoas da nossa faixa etária .Vale a pena refletir

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