A certeza da morte “alegra” a vida?

 

Retrospectiva-  IV Encontro Fluminense de Terapia Familiar-  Ecos do  IX Congresso

A certeza da morte “alegra” a vida?

Rosane Esquenazi

 

Segundo o filósofo Nietzche, a morte dá ao ser humano o sentido de finitude, de limite, de impermanência do ser e das coisas. O homem sabendo-se diante desse fim, ganha força “vontade de potência”, que afirma a vida com sua sucessão de mudanças. Isso se opõe a busca de certezas concretas, imutáveis, o que seria “vontade de verdade”. Esta busca a permanência, tenta firmar o certo e o errado, as relações de causa e efeito, sem levar, em consideração, o jogo de forças a que cada situação está submetida. Como consequência, nos afastamos da dor do incerto, trocamos o risco pelo conforto o que contribui para a diminuição da vontade de potência que existe em todo ser humano, ocasionando a troca do pensar sobre o viver. O pensar é triste quando trocado pela vida em si. Estamos permamentemente mergulhados num jogo de forças entre a vontade de potência e a vontade de verdade. Entre a permamência e impermanência. Mudanças e homeostase. O trabalho propõe a discutir a morte como força da vida, aplicado dentro da estrutura de funcionamento familiar.

 

Comments

  • Cris França
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    Minha querida Norma,

    eu acho que a morte não “alegra” a vida, mas acho que ela exista para nos mostrar como a vida é valiosa, porque perdê-la é algo que não queremos.

    é um lembrete para aproveitar-mos nosso tempo aqui, passageiro

    espero que meu cartão, tenha finalmente chegado até você, peço desculpas pelo engano.

    mas hoje venho aqui para te homenagear

    agradecer por fazer parte da minha historia…

    estou celebrando 500 seguidores no blog e deixei um selinho para homenagear a todos

    passe por lá porque o post é para você e para todos os amigos que conquistei

    um beijo grande

  • josé cláudio – Cacá
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    Acho que vem daí aquele pensamento que virou aforismo” o que não me mata me fortalece”. Estou tomando um conhecimento mais íntimo agora com a obra do Niesztche. No passado ele era meio colocado de lado em função de outra perspectiva que eu tinha no olhar. Agora o entendo mais e o aprecio cada vez mais tampem. Abração, Norma! Paz e bem.

  • Nilce
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    Intrigante Norma.
    A falta de vontade de viver, de aceitar e tentar mudar os infortúnios da vida, não representa fraqueza?

    Bjs no coração!

    Nilce

  • Manuela Freitas
    Responder

    Olá Norma,
    Nada temos de mais certo!..
    A minha relação com a morte tem sido diferenciada conforme a idade. Quando era mais nova pensava muito nela, com revolta…com o decorrer dos anos a relação é mais serena, parece que funcionou uma certa mentalização, se ela é certa, para quê pensar nela? Obvamente que isto não impede os abalos que vão acontecendo!..
    Beijos,
    Manu

  • manuel marques
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    Passei para desejar um bom fim de semana.

    Beijo.

  • Toninhobira
    Responder

    O tema que causa reflexões, aprender a morrer, aceitar a morte e entende-la em toda sua plenitude. Despojar-se do querer e transitar por entre dor e prazer, na busca da compreenção da existencia e sua sequencia logica neste plano. Muito bom tema. Meu abraço sempre terno de paz.Bju de luz nos seus dias.

Grata por sua visita sempre bem-vinda.

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